A Garota do Norte

Os Malfoy

Vic estava se arrumando para sair com o draco e seus pais eram quase oito da noite vic decidiu inovar e usar um vestido inteiramente brilhante com um coque baixo, (Imaginem que é a Victoria com essa roupa e tudo) por cima devido ao frio dessa época do ano, um casaco vermelho com pele branca que era uma herança da avó dela.

Ela estava sentada na penteadeira terminando de se maquiar quando batidas fortes soaram na porta do seu quarto, -Entra- foi então que Viktor esticou a cabeças para dentro do quarto.

— Малфой е там и те очаква- (O malfoy ta lá fora te esperando) comentou ele em búlgaro 

— на път съм- (já estou indo) devolvi rapidamente me levantando e ondo meu casaco sob os ombros e indo em direção aos convés  com vik me seguindo. Draco estava com um terno preto e uma blusa de gola alta preta por baixo, com uma mão no bolso e de costas para mim, estava observando o castelo com as luzes refletindo no lago, 

— Desculpa a demora Draco, Vamos?-cheguei dando um abraco, o cheiro de maca verde invadiu minhas narinas e trouxe um sorriso aos meus lábios.

— Mas é claro, aliás você esta estonteante, este vestido te deixou ainda mais linda- respondeu o loiro com meio sorriso me olhando no fundo dos meus olhos. Antes que eu pudesse responder um elfo domestico apareceu ao lado de Draco.

— Senhor seus pais estão lhe aguardando pedindo para que eu leve o senhor e sua acompanhante á opera- suspirou o elfo tao baixo devido ao frio, Draco acenou com a cabeça e ofereceu seu braco que eu logo aceitei me enganchando, com isto o elfo aparatou conosco, ate a ópera.

Abri os olhos ao sentir os barulhos de carros abafados e me encontrei em um pequeno apartamento de uma rua movimentada de Londres.

— Temos que ir andando agora Vic, nem te contei que a ópera é de trouxas né?- comentou ele passando a mão pelo cabelo flexionando levemente o maxilar, nesse instante lembrei de fred e se tudo isso era certo, porem não tínhamos compromisso nenhum e depois da nossa transa mal nos falamos, portanto nao tinha nada me impedindo em passar o rodo pela escola antes de voltar para Durmstrang, esse pensamento me fez sorrir. Imediatamente lembrei do que draco estava falando 

— Você nem me disse, mas como que sua família gosta de óperas trouxas, um dos seus pais é mestiço ou nascido-trouxa ?- perguntei curiosa, Draco torceu o nariz e enquanto iriamos até a ópera draco me explicou que era puro-sangue e que sua mãe gostava de ir á operas já que sua irma, tia de draco, amava os teatros trouxas isso acabou se tornando uma ponte entre as irmas. Enquanto andávamos pela rua muitos nos olhavam ou paravam para tirar fotos de nós, uma lufa de vento frio fez eu me aproximar mais de draco, tanto que ele desenganchou seu braco do meu e o colocou nos meus ombros, e foi assim que chegamos á opera na qual os pais dele estariam nos esperando no camarote alugado para o espetáculo.

Após alguns lances de escadas elegantemente escalados por mim, chegamos ao camarote quase 20 minutos antes do espetáculo começar, Foi então que Draco deu algumas batidas firmes em uma porta que prontamente foi aberta por uma senhora de cabelos negros e pontos platinados, 

— Draco enfim meu filho, já estava preocupada, e você deve ser Victoria correto ?- perguntou ela de forma animada mas ao mesmo tempo polida como uma esmeralda cuidadosamente lapidada. 

— sim, sou eu senhora Malfoy, é um prazer poder conhecer-los, muito obrigada pelo convite- comecei educada. Foi então que ela abriu um gentil sorriso.

— O prazer é meu, por favor entrem os aperitivos já estão servidos,- dizia enquanto nos conduzia ate uma mesa localizada numa sacada com uma vista mirabolante- Victoria este é meu Marido Lucius- um homem alto de cabelos quase transparentes de tao loiros que eram idênticos aos de Draco se levantou e estendeu a mão que eu prontamente aceitei, Lúcios olhava para o filho com um olhar de aprovação

— Por favor meus queridos sentem-se-  sugeriu Narcissa Malfoy indicando assentos na mesa de meia-lua, o espaço era tao calculado que sentei ao lado de draco com uma victa maravilhosa para o palco os pais dele se sentaram do mesmo jeito deixando um espaço entre draco e Lúcios a fim de deixar a vida dos garçons mais fáceis, já que era uma opera trouxa não poderíamos usar magia.

— Algo para beber os dois ?-  um dos garçons engomados perguntou a mim e ao Draco, 

— Eu vou querer um uísque com gelo por favor- pediu draco sem olhar para o garçom, estava apreensiva em pedir uma bebida alcoólica, não sabia o que o Sr. e a Sra Malfoy pensavam disso porem o pedido de draco me deixou bem aliviada.

— Eu gostaria de um Kir Royale- pedi delicadamente. 

— Tens Muito bom gosto, senhorita Krum, Não é Narcissa?- Comentou O Sr.Malfoy com a esposa, em um tom de elogio, que prontamente concordou  -Tenho que agradecer á minha avó. Ela prezava muito a etiqueta e como somos uma família antiga da Bulgária somos frequentemente convidados a eventos da alta sociedade, contudo não podemos nos dar ao luxo de sermos mal-educados ou rudes- Expliquei usando todo o conhecimento passado pela minha avó.

— Entao sua família é Pura?- perguntou Lúcios diretamente, sem piscar ou hesitar respondi -Gracas a Merlim sempre fomos, e espero que isso se mantenha, como estudo em Durmstrang acabo não tendo muito contato com mestiços ou nascidos trouxas, fiz alguns amigos deste estatuto sanguíneo, aprendi ser sempre bom manter o leque de contatos aberto.- 

Lúcios e Narcissa se entreolhavam -Nao disse ao senhor que ela é muito inteligente- era draco interrompendo o silêncio - Ela consegue equilibrar perfeitamente as tradições familiares com a modernidade-  nesse instante o interrompi - Claro que sempre colocando a família em primeiro lugar, tanto que nunca casaria com alguém que não seja do mesmo status sanguíneo, acabaria sendo um desrespeito a minha casa- 

— Eu estava pensando que era uma daquelas mocas modernas que são a favor de casamentos mestiços, mas aparentemente me enganei, Parabéns Draco  vejo que o torneio tem trazido bons contatos a você meu filho.-  ele elogiava enquanto um garçom servia as bebidas, aproveitamos a presença dele e já pedimos o nosso jantar já que o espetáculo iria começar em instantes. Eu estava escutando draco explicar mais sobre a sua família, algo que me interessava bastante, enquanto tomávamos nossas bebidas. Estava na metade da minha taca quanto o Teatro começou e escurecer para dar início ao espetáculo. 

Enquanto os atores cantavam perfeitamente no palco observei rapidamente Lúcios e Narcissa que estavam bem distraídos com a ópera, aproveitei e coloquei minha mão esquerda na coxa de draco a fim de provocar-lo um pouco, enquanto assistia à Atriz que interpretava Fantine fabulosamente, fui fazendo movimentos circulares com meu dedão, como ele ainda não estava esboçando reação nenhuma decidi subir mais a minha mão e dar uma leve apertada no membro dele, nesse instante ele agarrou meu pulso e sussurrou com uma voz rouca 

— Vic, para de me provocar, senão vai se arrepender, você ainda não sabe o que posso fazer com um simples cinto de couro- virei minha cabeça e olhando diretamente nos olhos dele. 

— Entao me mostre, Senhor- susurrei, e pude reparar um leve brilho naqueles lindos olhos acinzentados.