Capitulo XLVII

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*Avisarei na hora de colocar a música*

Melanie

As horas se passaram rápido demais e enterra a Tessa foi o momento mais doloroso da minha vida. Nunca pensei que a primeira pessoa que vestiria preto para o luto seria para uma amiga, não só uma amiga, mas tambem uma irmã.

Desde que cheguei em casa, não demorei muito para descer ao porão e revisar tudo o que a avó da Tessa havia me ensinado.

— Eu lhe prometi Tessa, eu prometi a mim mesma que iria me vingar caso algo acontecesse com você! — falo, erguendo a cabeça, vidrando os olhos ao pequeno retrato meu e da minha amiga, que tinha empeduraro na parede.

Analiso as enormes armas que tinha trazido para cá e paro para respirar um pouco. No que eu me transformei? Numa casier. E quem eu devo agradecer hoje é a minha avó, por mesmo não estar aqui comigo, deixou os seus registro.

Pego uma arma e perante a um espelho paro para olhar a minha situação e logo aperto o gatilho da arma e ela despara.

Cascos de espelho se espalham pelo o cômodo, porém não me importo, somente deixo a arma de volta ao seu lugar e encaro o grande papel novamente que se mantém esticado sobre a mesa.

Não vai ser uma tarefa fácil, vai ser uma das coisas mais dificeis que eu vou realizar na minha vida, e eu posso não sair viva...

Bato o pé frequentimente no chão e solto um suspiro insatisfeito, pensativa. Eu posso estar colocando a vida de mais um amigo em risco. Passo a minha mão na testa e puxo os meus cabelos como se quisesse arranca-los do lugar.

Ou podemos sair nos dois mortos. Poderia não ter aceito a proposta de Jimmy.

— Mas que droga! — agarro uma xícara que se localizava em cima da mesa e a jogo com muita força na parede.

Ando poucos passos e a apanho.

— Por que não consigo me concentrar? — faço a pergunta a me mesma.

Me agacho e recolho os restos que sobrou da xícara e levantando a cabeça levemente vejo um papel velho e totalmente desgastado, jogado no canto da escrevania que tem no porão: "bruxas voltam a vida"

— É claro! — falo num tom alto e animador, abro um sorriso de orelha a orelha e não demoro muito para ter o papel na minha mão. — Como eu pude esquecer disso? — começo a sorrir sozinha como uma boba.

Aquele papel fazia parte de um dos maiores trabalhos de minha avó, ela compos tudo sobre cada ser. Li a obra dela anos atrás e mal me lembrava bem do que se tratava, era tanto assunto que foi esquecido.

Comecei a desviar os meus olhos rapidamente naquele papel. Até chegar o seu final e perceber que ainda tinha folhas para terminar o assunto.

Talvez deveria ir dormir para a cortar completa para amanhã, talvez ao menos deveria planejar algo ou ter muitas esperanças, porém eu permaneço no porão, arremessando livros para todos os lados, a procura do restante do capítulo.

***

A manhã jamais havia me aparecido tão assustadora e amedrotante, eu iria matar a alcateia. Eu avisei, mãe do Adam não quis me ouvir, pois bem eu prometi, agora é hora de cumprir.

*Música*

Dou um suspiro e agarro a arma ao meu colo, olho fixamente para o território que me encontro. Levanto a máscara e a deixo cobrindo a minha face inteira, desvio o olhar para Jimmy que afirma com a cabeça. Então, sem esperar por nada, tiro uma pequena bomba a poucos metros distante da casa de Adam e dos seus vizinhos.

Imediatamente corro até ela e vejo todos os lobos e lobas saindo de suas casa em movimentos rápidos. A droga agiu ligeiramente e atingiu os instintos deles com muita facilidade.

Me mantenho perto dela e começo a pegar na arma com mais força enquanto dou várias meia volta vagamente olhando para cada deles sendo sujeitos ao cheiro que havia soltado.

— Cadê o alfa de vocês? — pergunto num grito só.

Abaixo a cabeça vendo a fumaça ainda saindo da sua "prisão". Jimmy ainda fica ao meu lado, observando a quantidade de lobos que nos rodeava.

Por um momento agradeço Amélia por ter me proporcionado isso tudo. Ainda não tinha perguntado o que a minha avó tinha ensinado a ela, visto que todas as suas armas estavao lá.

— Vou perguntar mais uma vez! Cadê o alfa de vocês? — Questiono com mais firmeza.

Os lobos abrem caminho e ao mesmo tempo vejo Adam com os olhos rígido e meio espantado, porém ainda respirando profundamente.

— Eu avisei que iria ter volta! — comento. — Estou com mais uma coisinha mais para vocês, a que eu acabei de jogar é das boas, mas a que eu posso jogar vai matar todos, inclusive você Adam! — falo mais alto ainda, deslizando o olhar naquele povo.

— Quem tem que sofre as consequências sou eu e não eles, e além disso eu já estou sofrendo com as consequencias.

Começo a sorri num jeito meio forçado.

— Vocês sabiam que o alfa de vocês mataram uma inocente? — pergunto para a multidão.

Eles ficam assustados, completamente paralisados como se os seus membros não funcionassem mais.

— Tessa Myller, a garota que ele pediu em casamento na frente de todos — aumento o tom de voz. — Não foi mesmo Adam? — dirijo o questionamento a ele ao mesmo instante que solto um sorriso sem alegria. — Um hipócrita! Mas tudo pode mudar... Desde que ele faça o que eu quero!

Adam se mantia calado e um pouco frustrado, mas os olhares que ele recebeu de seu povo foi assustador.

— Eu faço tudo! — ele diz bem baixinho.

— Está bem! É particular...

— Vamos para a minha casa. — Ele fala com desanimo, todas as suas palavras saiam desanimada, aparentava que somente o corpo estava ali.

Ergui mais uma bomba para o alto, puxando a máscara novamente para cima e a jogo no chão. Não seria boba o bastante deixar o efeito passar e a partir do momento que sair da casa do Adam com nada resolvido e acabar o planejamento inteiro.

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A VERDADEIRA DONA DO TRONOOnde histórias criam vida. Descubra agora