Capítulo XXXIII

129 22 5
                                    

Tessa

Por um momento o oxigênio me falta, permaneço com os olhos firmes e rígido na direção do homem. Como ele ousa me acusar dessa maneira? Fico me perguntando, uma raiva me abraça e finalmente consigo respirar novamente, quando digo com fúria nos olhos:

— Por que me acusa desse modo? O que eu poderia causar para minha própria amiga? — me aproximo com um passo, ficando atrás de Melanie.

— Minha filha, antes de me falar qualquer coisa tenho que analisar você, é algo bem breve, tenho anos de experiência! — disse, se levantando da sua cadeira que solta um ruído de tão velha.

— Pode confiar, Tessa! — Melanie fala, virando os seus olhos para mim.

— Está bem! — afirmo com a cabeça, puxando uma cadeira ao lado para mais perto de Melanie.

O brist levanta a sua calça e se aproxima, o que faz a luz que vinha da janela bater em seu rosto nada simpático. O homem é barbudo e seus cabelos já estão brancos, o mesmo apoia a sua mão na mesa vagamente.

Como se não bastasse a tensão de Artemus toda em cima de mim, Melanie fica com os olhos arregalados em minha direção como se o brist fosse falar algo intensamente ruim de mim. O medo cai sobre a minha cabeça, enquanto fico firmimente com olhar os olhos pretos de Temus, que começa a negar com a cabeça.

— Não, não, não — repete as palavras várias vezes, me olhando com nojo.

Por dentro me encho de furia e faço uma expressão nada a gradavel para ele, que de imediato fecha os olhos.

— Eu vejo a escuridão. Você tem dois caminhos, porem você esta cega, isso acabará com voce! — Abre os seus olhos largadamente e assustados. — Nunca vi tantas coisas ruins sobre uma pessoa. Tem algo grande lhe esperando, mas não consigo saber o que é. A minha recomendação é que fique longe de quaisquer pessoas que a ofereça risco. — da uma breve pausa na sua fala para solta um suspiro de insastisfação. — Você tem que ficar longe desse seu namorado, o quanto mais longe sera melhor. Acredite na Melanie com esse rapaz o seu destino não sera bom.

Ao ouvir suas palavras, encerro o meu punho e a minha respiração se torna ofegante. O meu olhar para o homem muda e um vento forte surgi da janela, fazendo alguns objetos cairem e outros apenas se moverem.

— Você está maluco! Não me conhece! Não sabe nada de mim! — exclamo irritada e ligeiramente saio depressa daquela maldita casa.

Jamais havia ficado com tanta raiva como me encontro agora. O motivo de estar tomando uma péssima decisão em ficar com o Adam me angústia, o meu coração dispara e me torno uma pessoa rude. Depois da noite que tive com o meu namorado, me sinto mais proxima dele e mais confiante no nosso relacionamento, sinto que ele me pertence e eu a ele.

Os meus olhos acompanham os meus passos, enquanto passo no meio da mutidao ouvido a Melanie me chamar por trás.

— Tessa, o que houve? — Melanie pergunta ao conseguir me alcançar.

— Você falou alguma coisa para aquele homem? Por que ele só pode ser maluco — digo, olhando para trás dando-lhe minha atenção.

— Tessa, ele só estava sendo realista! — disse com uma expressão fechada — Você está cega por o Adam, isso é tudo que ele quer! Que as pessoas estejam ao seus pés.

— Eu estou cega e você maluca! Tudo o que eu queria era tirar esses pensamentos absurdos da sua cabeça, para não acabar igual a sua avó que se suicidou! — digo num tom alto, que todos as pessoas que estavam por perto pudessem prestar atenção.

A VERDADEIRA DONA DO TRONOOnde histórias criam vida. Descubra agora