Yandere ヤンデレ

20. Estrelas e fogos de artifício (Hot finalmente)

POV HIGASHIKATA HYORI

tóquio, antes da borderland

Uma das coisas que mais me animava em dias ruins era como Niragi reagia à coisas inesperadas, sua expressão genuína de surpresa quando eu o puxei pela guia da coleira era impagável. Serotonina pura me atingia ao vê-lo tencionar sua musculatura, arquear as sobrancelhas e entreabrir os lábios em completo ódio. Aquela também era uma expressão de genuína surpresa, mascarada por sua petulância que recém havia nascido. Não pude evitar senão sorrir. Meus lábios involuntariamente formam aquele sorriso psicótico de quando eu sabia, e gostava de estar no completo controle da situação.

Porra, sou uma mulher no auge de seus dezessete anos, minha semana pode ter sido uma merda, mas não tem nada que me console melhor do que um garoto bonito nessas condições.

Niragi poderia até ter uma personalidade difícil às vezes, mas que ele era atraente, isso eu não poderia negar.

Começava a se tornar mais ativo, mais raivoso, me olhou fundo nos olhou e grunhiu em desaprovação. Como um cachorrinho de verdade! Isso de fato me anima. foda-se o dinheiro, foda-se a escola, eu estou viva para ter a visão de Niragi Suguru de joelhos e com uma coleira na minha frente.

Ele era facilmente manipulável, mas muito, muito inteligente, um gênio dos números, conhecendo muito de tudo um pouco. Niragi de fato era o melhor dos dois mundos, um problemático gostoso que estava começando a deixar o cabelo crescer.

— Você é um garoto muito bonito, já te contaram isso?— Eu falei, ele parecia sem graça agora. Fofo! Fofo! Suas bochechas ruborizaram e ele vacilou em me responder, gaguejando como sempre.

Procedi em roubar um beijo dele, lábios macios e pele suave. Ele sabia muito bem como usar a língua. Aquele homem era bom em beijos, imagino como ele deve trabalhar beijando outros lugares. Da última vez que fizemos ele se provou ser muito carinhoso, me cobrindo em beijos e carícias durante toda a experiência. Ele era novo no assunto, mas já se saía muito bem. Observava meus pontos fracos e os aproveitava muito bem.

Seu apartamento era bem amplo, mas não possuía nada mais do que um colchão, uma mesa e alguns eletrodomésticos. Visto isso, me jogo contra o colchão, puxando-o para mim. Ele por cima e eu por baixo. Niragi usava uma camisa de botões simples, completamente sem estilo e carente de qualquer personalidade. Olhando para o outro lado, era fácil de tirar.

O moreno me encarava, seus olhos percorriam minha imagem como se me desejasse. Não ousava se aproximar mais, queria minha permissão, queria que eu nitidamente falasse "Sim" para que continuasse.

Acho que ele tinha medo de apanhar de novo.

— Você é meu cachorrinho. Tem passe livre. Mas eu também. — Sussurrei, e ele estremeceu.

— EU sou seu cachorrinho? — Ele bufou, olhou para o lado respondendo baixinho, sua voz vibrando junto com ele. — Puxa a guia de novo... É meio gostoso.

Ele admitiu! Ele admitiu! Eu sabia! Empurro-o no colchão, suas mãos automaticamente se direcionando a minha cintura quando sentei em seu colo. Satisfatório, muito satisfatório. Ele estava um pouco mudado. Alguma coisa em sua aura, em sua essência divergia do normal. Eu meio que gostei. Niragi parecia mais forte.

Minhas mãos descem até o primeiro botão da camisa, de baixo para cima lentamente desabotoando-a. Mais uma vez, ele estremece, fecha os olhos, inclina a cabeça para trás e se propõe a esperar todas as carícias. Você também ficou convencido, não? Fico ali, encarando a paisagem. Ele estava certo, Niragi Suguru não era pouca coisa.