OLÍVIA POTTER [5]

48 - O Véu da Morte

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Família é só uma palavra.

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Olívia se sentou com um pulo, olhando para todos os lados com urgência. Ela estava no chão da sala circular, na entrada do Departamento de Mistérios.

Mas... como tinha saído do labirinto?

A garota ficou alguns segundos desnorteada até se lembrar que tinha que encontrar Harry e os outros. Tinha que saber se eles estavam bem e se a profecia estava inteira àquela altura. Olívia foi rápida em localizar rapidamente a porta certa.

A primeira coisa que Olívia viu a entrar foi um Comensal sem máscara, de costas para ela, os cabelos escuros balançando quando ele balançou a varinha horizontalmente, e um risco de chamas roxas cortou o peito de Hermione de lado a lado. Ela soltou uma exclamação mínima como alguém surpreso e desmontou no chão, onde permaneceu imóvel.

— HERMIONE! — Olívia gritou ao mesmo tempo em que Harry e Audrey o fizeram.

O comensal em questão se voltou para a loira. Os cantos da boca de Anthony Dolohov se ergueram num sorriso.

— Estupefaça! — Harry estava duelando com outro comensal. Neville estava agachado ao lado de Hermione, inconsciente. Olívia não via Josh em lugar nenhum. Nem Rony, Luna, Gina ou Marcel, percebeu em seguida.

— Impedimenta! — Apontou a varinha para um Comensal ainda de máscara, que surgiu em outra porta, do lado oposto a ela.

Harry finalmente a percebeu ali e soltou um suspiro muito aliviado. A profecia estava com ele. Olívia então começou a ir em direção a Audrey, mas a loira, assim que a avistou, balançou a cabeça de um lado para o outro. Aviso dado. Olívia parou e, depois de hesitar um pouco, se afastou, indo até Harry, que a abraçou de imediato por alguns instantes, antes de se separar e berrar, muito irritado:

— Você pode parar de sumir assim?! Que droga, Olívia!

— Eu estou bem. — Ela garantiu. — Onde estão os outros?

E um grito alto de dor logo chegou a seus ouvidos.

Audrey também ouviu, se deixando ser atingida no rosto. Era Josh. Josh estava gritando. Ela balançou a cabeça, precisava se concentrar.

— Você é lenta igual a sua mãe. — Seu tio riu. — A propósito, tem saudades dela? Tenho quase certeza de que seu nome foi a última coisa que ela disse, mas, bem, eu não dei muita importância àquilo, nem aos gritos...

E riu mais quando o feitiço estuporante de Audrey acertou uma parede quando ele desviou.

— Se estiver com saudades dela, eu posso resolver isso. — O homem garantiu, com um sorriso maldoso no rosto. — É só pedir "por favor". Vai ser rápido.

— Você é doente! — Ela grunhiu, o rosto já muito vermelho.

— Doente? — Ele pareceu realmente indignado, então Audrey foi jogada para trás, caindo em cima da uma das escrivaninha. — Acha que eu sou doente? — Dolohov perguntou quando puxou-a pela blusa, segurando uma das mãos ao redor do pescoço dela sem fazer muita questão de não fazer força. — Sua mãe tentou impedir que eu fosse para Azkaban? Hein? Você já se perguntou isso? Não, ela não impediu nada. Ela não lutou por mim. Ela sequer compareceu à porcaria do julgamento. Antes de ser preso, ela me olhou como eu fosse lixo, como se eu merecesse o que estava acontecendo.