39 - Antes tarde do que nunca

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🚨 AVISO IMPORTANTE: Teve um bug quando eu fui postar o capítulo anterior (38), então, antes de ler este, confere que você leu o anterior ("38 - O Salão Comunal da Corvinal"). Obrigada pela atenção. Boa leitura 💜

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Eles dois estavam de mãozinhas dadas e tudo.

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— Audrey...

— Se você me mandar parar de andar em círculos, eu vou acertar esse jarro na sua cabeça. — A garota ameaçou Marcel, apontando para o jarro quadro com uma enorme samambaia do lado de fora da ala hospitalar, onde eles estavam naquele momento, esperando Madame Pomfrey autorizar sua entrada. O corvino levantou as sobrancelhas e se recostou contra a parede, calado.

Depois que Josh foi atirado no chão pelo balaço, a torcida parou de berrar gradativamente, e Lino Jordan fez questão de dizer no microfone "Parece que alguém não aceita não aceita muito bem não ser o melhor artilheiro do time". Kol foi arrastado para uma sala com Umbridge e o com o Profº Flitwick quase que imediatamente. Quando Olívia chegou ao campo, ele já não estava mais lá e Josh... bem, ele tinha caído de mal jeito em cima da própria perna, era quase 100% de certeza que estava quebrada. O capitão do time conseguiu pegar a vassoura antes que ela se quebrasse no chão. "Ainda bem" foi o que Harry disse. Olívia teve vontade de dar um tapa na cara dele. Dane-se a droga da vassoura.

Francamente, ela odiava Quadribol.

E agora estavam ali, ela, Audrey, Hermione e Marcel, amontoados com mais o time da Corvinal inteiro (Cho incluída, obviamente), esperando Madame Pomfrey dar algum sinal de vida.

A porta só foi aberta dez minutos depois, e a curandeira fez uma careta muito feia ao ver o tanto de gente que tinha para ver Josh, mas declarou que era melhor entrarem em pequenos grupos.

— Vamos lá. — Davies, o capitão do time declarou, gesticulando para o restante do pessoal entrar também. — Somos do time de Quadribol, Madame Pomfrey, é rapidinho.

— Mas... — Olívia segurou o braço de Audrey quando ela ameaçou avançar e entrar numa discussão do porquê eles (ou ela) deveriam entrar primeiro. Não seria nada bom armar confusão por nada.

— É melhor que eles entrem primeiro, assim ninguém vai nos apressar para sair depois, lembra? — Olívia disse a ela, e a amiga, a contragosto, assentiu.

— Ele está legal. — Marcel garantiu, olhando para a loira. — Se não estivesse, Madame Pomfrey teria avisado. Além disso, foi só uma perna quebrada, se fosse o pescoço seria pior.

Olívia moveu o olhar frio para ele, como numa indicação para o garoto calar a boca.

— Eu disse que era melhor darmos um ursinho. — Marcel, porém, continuou a falar. — Pelo menos teria amortecido a queda.

Audrey não pôde evitar dar uma risada nervosa, então cruzou os braços se recostou em uma das paredes, esperando. Um coração azul e um vermelho ainda estavam pintados em cada uma das suas bochechas. Luna chegou alguns minutos depois, ainda usando o chapéu de águia e trazendo consigo uma caixa de chocolates ("fui até o dormitório buscar, são de chocolate amargo, Josh me disse uma vez que gosta"). O time demorou uns dez minutos a sair e, quando finalmente o fizeram, se despediram deles com animação.

— Acho que o Kol vai ser expulso do time. — Davies disse a Marcel quando ele perguntou. — Não que vá fazer muita falta, o cara é um mala que só, não estava indo muito bem nos treinos Há tempos.

OLÍVIA POTTER [5]Onde histórias criam vida. Descubra agora