XIV - Esmeraldas

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Nota: roi gente, cheguei um pouquinho tarde porque ne... costume meu, enfim.

a mídia é só uma representação do quarto da lauren, tá? não é EXATAMENTE desse jeito, só um pouco parecido.

e vamos de show do alok agora neah....

boa leitura carai


O vento que entrava pela sacada e vinha do mar não aliviava em nada o calor de seu corpo, Karla sentia-se em chamas.

Abriu os olhos ao se mover para quebrar o beijo, apertando fortemente as palmas abertas nos ombros de Lauren com recordações que ela preferia já ter deixado de lado, ela colocaria de lado, aquele ciúme lhe irritava profundamente, ainda mais porque ainda o sentia em seu intelectus.

— Eu não deveria deixar você sequer me tocar... – Sua insinuação fez Lauren abrir um fraco sorriso de afronta.

— Por quê? Por que está enciumada? – A alfa retribuiu no mesmo nível.

Lauren podia jurar que os olhos da ômega brilharam como fogo em sua direção, prestes a lhe queimar. Karla Camila deu um forte solavanco em seus ombros para que se afastasse de si e caísse sentada na cama. A alfa se apoiou com as duas mãos para trás no colchão, engolindo em seco e se arrependendo ligeiramente por tê-la proferido aquelas palavras de provocação, ela parecia brava.

Observou os preservativos o qual Karla tinha deixado sobre a lateral de sua cama, revelavam bastante daquela noite.

— Eu não sinto ciúmes algum de você. – Falou ainda em sua negação íntima, atraindo a atenção para si novamente. O olhar prata se voltou a ômega e a contemplou tirar os brincos e remexer nos cabelos num charme natural só dela que lhe fazia derreter fácil.

— Não?

Nenhum pouco. – Voltou a negar, dessa vez com uma leve entonação de ironia que fez a alfa se divertir um pouco entre sua tensão que aumentava cada vez que Karla Camila tomava passos para mais perto de si, de seu corpo.

Karla Camila se aproximou em seus passos sedutores, capturando seus efeitos na alfa vendo-a apertar a mandíbula intimidada com a proximidade quando ela se apoiou com um punho na cama, ao lado de sua coxa, preservando o caótico contato visual que trocavam. A ômega tocou os dedos na lapela de parte aberta do macacão, seu toque viajando na pele porcelana dela às cegas, ainda se mantinha olho no olho com ela, tocou o tecido rendado de seu sutiã, dedilhando-o e indo até a alça para afastá-la.

Os arrepios atingiam o corpo de Lauren numa frequência que a deixava inerte, olhava para nos olhos mel de Karla Camila e tudo que mentalizava era que queria ela. A ômega sorria com toda sua maldade investida no gesto, como se pudesse ler cada um de seus pensamentos impuros, e a alfa viu aquele sorriso aumentar quando ela se aproximou, insinuando que a beijaria e esquivando num movimento severo que fez Lauren praguejar internamente, fechando os olhos em reflexo a tantas sensações que atingiam seu corpo de uma só vez. Seu ombro desnudo sendo acariciado com os beijos de Karla Camila, sua intimidade contida num aperto infernal que o short de compressão causava.

Tocou a cintura da ômega em proximidade enquanto era despida pelas mãos ousadas da mesma. Karla rompeu cada botão da roupa dela, movendo pelos braços e tirando tecido por tecido para que a pele dela ficasse exposta para si.

Não. – Sua voz soou numa negação tão perversa que Lauren quis chorar ao senti-la distanciar suas mãos da cintura dela.

Estava má aquela noite.

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