capítulo 2

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Will

    o sol atravessa os vidros iluminando a cozinha e várias silhuetas de estrelas brilham na parede dando um contraste diferente do resto da pousada. o dia esta clariando e apesar de no momento só ter dois hóspede faço uma comida reforçada de manhã para das a eles o direito de escolher já que não faço a mínima ideia do que eles gostam.

- lily me der essa faca pir favor - peço a senhora que é quase uma mãe para Mim. Ela pega a faca em cima do balcão que forma um retângulo quase fechando a cozinha exceto pela porta e pela geladeira.

- aqui essa é a mais afiada.- me entrega uma com o cabo preto e corto as verduras.- querido, não acha que   está na hora de casar?- sorrio, la vem.

- estou novo ainda.

- 25 anos. daqui a pouco está velho cheio de cabelos Branco igual a mim.

- Lili ainda não me apaixonei.

- claro só vivi trancado na  pousada, mal sai.

- tem hóspede vovó, a senhora sabe que as meninas daqui nenhuma chegou a me interresar, não ainda.

-  isso por que são  influenciadas pelas cabeças de cobras das mães- acabo rindo.

- nem todas vovó, conheço boa parte das meninas dessa cidade, algumas são legais e bonitas mas como  não quero me me apaixonar pela  beleza quero alguém que goste de mim.

- é impossível não gostar de você.- bate a massa do bolo no liquidificador.

- nisso temos que concorda, lindo e gostoso, nao é todo dia que vêem isso por aí- ela rir.coloco as verduras na panela e levo ao fogo.

- o inverno está vindo, sabe que essa época tem pouco hóspedes, a cidade fica deserta nessa época do ano.

- Não chega a ser perigoso, mas não é confiável sair a noite, é melhor prevenir.- ela concorda.

- os hospede vão amanhã mesmo?

- vão.levarei os Smith no aeroporto essa madrugada por que eles marcaram o voo para essa hora e não vou deixar eles irem sozinhos, não acho confiável já estão em uma idade mais avançada.

- faz bem. sabe sobre aquele jornalista, Max o nome dele né?.-  suspiro.

- sim.

- vai deixar ele tirar foto daqui? postar em um dos seus jornais?

- Não vovó- pego o estrato de tomate e jogo na massa a pondo no forno. Eles querem estragar a beleza desse lugar sabe o que fizeram da outra vez e o que isso acabou resultando, é
da minha família faz tantos anos não quero que os momentos divertidos e as histórias emocionantes vividas aqui sejam despedaçados por pessoas fúteis que querem usar para seu próprio benefício.

- nisso não posso discordar, o que é chato, eu sou mas velha eu deveria estar certa.

- vovó a senhora é  mais velha em idade, em história, tenho mas anos de experiência.

- só podia ser filho de kath mesmo.- rir

- minha mãe era uma rainha.

- isso é verdade, foi a melhor coisa que aconteceu com seu pai, mesmo que na época sua vó não concordasse.

- ela é minha vó só de sangue, ainda gosto mas da senhora.

- me bajulando menino?- me bate com a colher de pau.

- ai vovó isso dói.

- dói nada, se não ja teria dado um jeito nessa sua cara de pau, esses músculos estão aí atoa?

- aqui é só para as mulheres vovó.

- que mulher?se não sai com ninguém, está mas encalhado que eu- beijo sua bochecha.

- isso por que está de olho no senhorzinho da floricultura- ela cora.

- estou nada.

-está sim, pensa que não vi a flor que ele te deu? deveria perguntar qual é a intenção da senhora com ele.

- Não deveria ser ao contrário?

- não, a senhora é perigosa, conquistou meu avô, e ainda o padeiro deu em cima da senhora.

    terminamos o resto da comida antes de dar oito horas. Ajeito a comida na sala de jantar e olho pela escada que fica no canto da parede da sala se tem alguém descendo. será que morreram lá? tá esse pensamento não está ajudando em nada.

   vou para o meu quarto no andar de baixo o único quarto. o que tenho que mudar já que não é muito confiável os idosos subirem e descerem as escadas todos os dias.

- Bom dia will- cumprimenta Bárbara Christopher assim que entro na sala de jantar, após tomar banho.olho seu rosto fazendo um careta engraçada, aprontou alguma coisa.

- cadê seu país, Bárbara?-  ela olha escada acima enquanto continua  comendo.

- dormindo?

-isso foi uma pergunta?

- sim... não, eles estão dormindo.- da umsorrisinho doce que deve convencer qualquer um menos a mim.

- o que aprontou dessa...

- Bárbara- ouço um grito vindo da escada e viavian Christopher aparece com os cabelos azuis tento segurar o riso- quantas vezes eu falei para não pintar meu cabelo enquanto estou dormindo?

- pode acordada, mamãe?- ela fingi uma caras brava despois sorrir para a filha.

- por que tinha que puxar ao papai?.

   As deixo com vovó e Henri, meu melhor amigo, e vou na cidade. Não que a pousada não fique em" City of Light" mas como é um pouco afastada de tudo é como se fosse fora da cidade, a pousada fica perto da entrada da placa onde diz o número de habitantes mas, a cidade mesmo, é a dez minutos de carro.

      É uma pequena estrada cheia de árvores, tanto no lado esquerdo quanto no direito, formando uma alameda.

      quando chego no centro a primeira coisa que se ver é o parque com a montanha-russa e mais alguns brinquedos.estão iluminados. paro o carro na loja de mercenária.

- como vai jonh?- pergunto ao entrar na sua loja onde vende Madeira.

- estou bem e você e a senhora lily?- caminho até o balcão observando as prateleiras espalhadas pelo local.

- estamos bem, tem trinco? a da porta dos fundo quebrou ontem, vamos se dizer que uma menina se pendurou nele.

- meu medo é que os hóspede leve aquele lugar abaixo- rir se virando procurando o trinco.- soube que abriu um novo restaurante?

- sim, a filha do prefeito, Agatha

- esse?-  assinto e ele coloca em uma bolsa.

- vai esse ano?- diz se referindo ao festival das luzes no ano novo.

- Não estou muito disposto a ir, sem contar que vai fazer muito frio o inverno ja chega daqui a quatro dias.

-  Janeiro costuma fazer muito frio mesmo, sempre neva e é dificil andar por essas ruas o prefeito deveria fazer algo. você não vai desde que sua mãe faleceu, que descanse em paz- diz

- acredito que ele não se importa não estará aqui mesmo, obrigado Tom- pago a ele, prefiro nao falar sobre minha Mãe, não é mentira mas mesmo assim não gosto de lembrar  da morte dela.

- Não tem de que, sabe que é sempre bem vindo.- grita quando atravesso a porta.

     compro a maçaneta e resolvo passar na confeitaria. hoje é os último dia deles quero comprar um bolo para  lembrarem daqui.

   Onde nasce o sol, esse nome tem mas segredos do que realmente o sol invadindo a casa, por mais que seja diferente e bonito, o fato de ser construida justamente de acordo com a posição do sol não tem nada a ver com o nome.

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mas um capítulo espero que gostem

😚😚😚
  

o inverno dentro de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora