8.

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justin bieber

Tirei o dia de folga, até porque não tinha muito o que fazer aqui. Depois que Ariana saiu, eu recebi a visita de Ryan, que ficou por algumas horas. Nós bebemos cerveja e conversamos sobre tudo. Ele ficou para assistir a partida de basquete, e saiu por volta das seis da tarde. Recolhi as garrafas vazias que estavam jogadas pela sala, e caminhei para o quarto. Estava prestes a entrar no banho, quando escuto meu celular vibrar.

O contato está salvo com o nome de Ariana, mas não é ela quem atende. E eu percebo isso, porque decido esperar ela dizer algo antes que eu possa abrir a boca.

Senhor Bieber? — Uma mulher murmura. Ela está sussurrando, quase como se estivesse se escondendo. — Alô, senhor Bieber?

— Quem está falando? — Pergunto.

Ruby. Sou governanta da residência dos Boullevar, e estou te implorando por ajuda. — Ela diz mais baixo ainda. — Louis vai matá-la... Ele bateu tanto nela que nem mesmo as aspirinas estão ajudando.

— Espera — Interrompo-a. — O Louis bateu na Ariana?

Ele espancou ela. — Ruby suspira fundo. — Ela me pediu pra não ligar, mas ele levou o Carter. Ninguém sabe onde ele está, mas ela precisa sair daqui. O mais rápido possível. E o senhor é o único que está disposto a lutar com o Louis para salvá-la... Você me entende, não é?

— Ruby, calma. — Aperto as têmporas e tento pensar em formas de resolver isso. — Ela não pode sair agora daí, ele vai saber que sou eu quem a está ajudando.

Por favor, senhor Bieber. — Ela diz em súplica.

— Vocês precisam de quê? — Pergunto.

Visto minha roupa outra vez, enquanto me desdobro para anotar os remédios que Ruby está me pedindo. Calço meus tênis e saio correndo para a farmácia mais próxima. Enquanto isso, procuro o contato de Ryan no meu celular. Mando uma mensagem pra ele, que logo me responde.

Preciso de uma arma. To sem tempo, mas é pra ajudar a Ariana. Te explico depois.
                                                                              [Lida, 19h24.]
Me encontra na Berkeley com a 6a. Vim comprar remédios pra ela.
                                                                             [Lida, 19h24.]

Saí da farmácia, e esperei por Ryan. Ele não demorou, porque ele sabe que eu odeio esperar. Andei na frente até uma viela escura, e esperei que Ryan estivesse próximo a mim para explicar o que estava acontecendo. Eu precisava ser rápido, porque não sabia que horas o Louis voltava.

— O que ta rolando, Justin? — Ele me entregou a arma enrolada em um pano preto. Guardei a mesma no cós da minha calça, e o encarei.

— O filho da puta do Louis bateu na Ariana. — Digo direto. — A empregada me ligou desesperada, ele pode matar ela.

— Você sabe que a gente precisa dela por perto. Ela ainda carrega o nosso pote de ouro. — Ryan diz rápido. — Merda!

— Eu sei, Ryan! — Bufo. — Eu sei...

— Ta ajudando ela porque ela é a nossa fonte de ouro, ou porque você a ama? — Ryan cruzou os braços. Esse filho da puta me conhece melhor do que eu mesmo.

𝑷𝑶𝑰𝑵𝑻 𝑶𝑭 𝑽𝑰𝑬𝑾  :::   𝒋𝒂𝒓𝒊𝒂𝒏𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora