DRACO LUCIUS MALFOY - P.O.V
Segurei as pernas agilmente e dei mais uma chicotada com força, sentindo meu braço queimar em protesto pelo movimento repetitivo.
— Ah! — gemeu o ruivo, segurando fortemente no travesseiro e finalmente chegando aos "finalmentes".
Soltei o chicote e fui em direção ao bar que tinha no quarto vermelho. Meu quarto de trabalho era repleto de pinturas renascentistas e o chão era preto, dando todo um ar de ambiente pecaminoso.
Prendi a respiração e estalei meus dedos, expirando logo após. Os nós dos dedos repletos de anéis grossos estavam avermelhados como uma doce lembrança do que tinha acabado de acontecer no quarto. Quase como se me repreendesse pelo ato libidinoso que ocorreu há poucos minutos.
Mordi os lábios, sentindo o gosto metálico se mesclando a minha saliva de nojo e cuspi na pequena pia de mármore preta que estava ali. Peguei uma dose de whisky e bebi enquanto encarava o homem acabado na minha cama. Nem me dei ao trabalho de saber o nome, já que parecia bem insignificante no momento.
Depois de ter gozado, ele levantou com um sorriso nos lábios e se encaminhou até mim com um olhar manhoso. Contive a minha vontade de revirar os olhos.
— Você fica cada vez melhor — elogiou, puxando a minha cintura e tentou se aproximar para um beijo.
— Sabe as regras — repreendi, me afastando consideravelmente. — Sem beijos.
O ruivo estreitou os olhos aparentemente confusos diante do aviso. O nariz longo e pontudo retorceu em uma careta feia, como se tivesse comido uma raiz bem amarga.
— Você acabou de me comer e não pode me dar um beijo? — perguntou irritado.
Dei de ombros, selando a bochecha rosada rapidamente e me afastei, saindo de perto dele e indo em direção às minhas roupas, colocando a minha blusa branca já que de calça eu já estava.
Gostava de ficar o menor tempo possível sem roupa pelo quarto ter muitos espelhos. Era meio bobo dada a situação em que eu me encontrava, mas não gostava de me ver refletido e ver o que havia me tornado.
O que eu tinha me submetido.
Nunca foi uma questão de me sentir superior por ser ativo ou até mesmo ditar as ordens, porque ser ativo ou passivo no relacionamento não diminui o peso de que eu ainda era um objeto comercializado.
Ficando por cima ou não.
— Não — afirmei e ouvi um apito fininho, sinalizando que nosso tempo acabara. — Receio que nosso tempo juntos tenha terminado...
— Jase.
— Isso. Nosso tempo acabou, Jake — disse sem me importar exatamente com o que ele tinha falado, me concentrando em responder algumas mensagens urgentes do meu celular.
Jake ou Jase... qual era o nome mesmo? Balancei a cabeça ao constatar que o ruivo tinha saído da minha sala e que eu tinha esse tempinho entre um cliente e outro para pensar sobre o próximo trabalho.
Depois do que aconteceu com o Golin, Maximus tinha me proibido de ter clientes fixos por esse mês até eu pagar as minhas despesas do St. Mungus e os subornos que teve que fazer para abafar o caso por conta da imprensa.
Era um total de 150 mil galeões que eu realmente não possuía e nesse mês tinha que conseguir.
Eu iria ter que usar o fundo da minha faculdade que eu estava guardando há muito tempo. A realidade é que eu não planejava ficar muito tempo aqui, tinha planejado sair do Inferno e fazer minha faculdade de Poções.
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Born to D.I.E | DRARRY
Fanfiction[CONCLUÍDA, Drarry] Rony Weasley vai casar e nada menos do que uma despedida de solteiro digna! Harry organiza na boate mais badalada de Londres, tendo a surpresa em ver seu arquinimigo como um dos strippers mais famoso da casa. E depois daquela n...