XVIII. My kisses are history

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NOTAS DA AUTORA: Feliz 5k! Amo vocês.

Leiam com: Fools - Troye Sivan que é tudo.

Boa leitura, y'all.


DRACO LUCIUS MALFOY - P.O.V

Paixão.

Do latim passione, que remete a suportar. Sofrer.

Um forte sentimento ou atração por outra pessoa, tema, filme ou objeto.

Foi essa a palavra que Harry resolveu escolher para se declarar para mim. Não gostar. Sentir atraído ou meramente penso muito em você como algo a mais que amigo.

Ele usou paixão. Apaixonado.

Harry era intenso de tantas formas que até mesmo na parte de se declarar ele conseguia se declarar de forma apaixonada. Se eu fechasse os olhos ainda poderia ouvir as palavras ditas de forma exasperada.

Como se eu fosse fugir do toque dele.

Eu não sabia dizer quando eu tinha me apaixonado por Harry Potter, mas se pudesse começar a contar, poderia voltar alguns anos atrás quando eu ouvi pela primeira vez sobre um bebezinho que tinha derrotado o maior bruxo das trevas.

Harry foi meu primeiro exemplo de herói.

De amigo leal.

De bruxo corajoso.

De primeira atração sexual e descobertas sobre o mesmo sexo.

De primeira paixão.

Eu poderia soltar fogos de artifício apenas ao lembrar que ele tinha deixado eu entrar. Logo eu, Draco Malfoy, penetrar em todas barreiras do refúgio dele.

"Eu estou apaixonado por você"

Merlin... podia eu ser tão sofredor ao ponto de colocar Harry como o ápice da criação divina? Como algo que eu, reles mortal, nunca poderia tocar?

Era saudável endeusar tanto assim?

Mas se fosse para seguir estritamente o que eu tinha declarado para ele, eu poderia pensar dessa forma.

Porque estar apaixonado é sofrer, como a própria palavra diz.

E eu estava perdidamente apaixonado por ele.

— Bom dia — cumprimentou rouco, me apertando mais forte nos braços. — Calma, é um sonho ou realmente eu surtei e me declarei para você?

Soltei uma risada, revirando os olhos e me espreguiçando assim que consegui sair do abraço de ferro dele.

— Era um sonho — respondi irônico. — HARRY POTTER, ME PONHA NO CHÃO AGORA!

Gargalhei ao sentir ele me pegar pelas coxas e carregar no estilo noiva até o banheiro, me pondo na pia e me olhando daquela forma que sempre me deixava constrangido.

— Se era um sonho, eu preciso te contar uma coisa — disse com falso tom de suspense. — Draco Lucius...

— Cala a boca, idiota. — Puxei ele em direção aos meus lábios, nem ligando pelo hálito de manhã. — Eu ouvi.

— Ouviu o quê? Que eu sou perdidamente apaixonado por você? Louquinho? — dramatizou, enfiando a cabeça em meu pescoço e mordendo a pele pálida de forma lenta.

— Sim — sorri com os olhos brilhando. — E agora que eu sou oficialmente o homem por quem está apaixonado, eu posso pedir o que eu quiser.

Ele estreitou os olhos, me encarando desconfiado.

Born to D.I.E | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora