XVII. Do you want me still?

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NOTAS DA AUTORA: Eu sei! Me amem depois. Eu literalmente postei uma atrás da outra.

Então façam chover comentários para me deixar felizinha, por favor.

Esse chapie é meu xodó. Tratem ele com carinho, viu? OUÇAM SHAMELESS DA CAMILA CABELLO E THE NIGHT WE MET DO LORD HURON.

NÃO VÃO SE ARREPENDER!!

Boa leitura, y'all.


HARRY TIAGO POTTER - P.O.V

Escolhas.

Essa palavra vinha me atormentando desde que eu saí de Hogwarts. Ou até mesmo quando eu ainda estava lá.

Uma palavra simples. Objetiva. Carregava um grande peso dentro delas.

E todos sabiam que eu não era bom com escolhas. Muito menos as que implicam o meu bem-estar ou de outras pessoas, no geral.

Se eu fechasse os olhos, ainda conseguia ter a sensação ridícula do descontrole que tive quando vi Draco naquela situação. Daquele jeito tão quebrado e impotente.

Demorou cerca de alguns segundos para eu entender que ele se colocaria em uma situação que precisasse tomar um extremo cuidado. Draco ainda era um garoto suicida e que precisava de cuidados.

E se a minha visão parecia muito fria, era porque desse jeito era infinitamente mais fácil de aguentar a barra que era gostar dele.

Eu precisava. Necessitava.

Eu tinha que ser forte por ele. Forte por nós dois.

Dessa equação toda, Draco era o mais atingido. Ele só tinha a mim e eu sabia que tinha deixado ele entrar demais, possuir demais, me apaixonar demais.

Foi cansativo fugir dele, pois simplesmente no mais breve olhar a minha vontade era correr para os braços do meu sonserino ardiloso e linguarudo.

Eu queria tanto abraçá-lo. Mas eu precisava ser forte.

Pelos dois.

E isso contava em expressar que eu estava ali inteiramente. Eu não iria deixar meus sentimentos por ele atrapalhar todo o progresso que ele estava tendo.

Não poderia jamais me perdoar por isso.

Mesmo que significasse enterrar alguns sentimentos fortes que quase gritavam para sair e serem ditos.

— Boa noite, Draco — cumprimentei assim que entrei no apartamento.

O cheiro dele ficava como uma doce lembrança que estava ali para mim.

— Oi, Harry — saudou com aquela expectativa gritante na voz.

Aquela pequena fagulha que esperava algo mais romântico e carinhoso da minha parte e não existia ninguém mais culpado por isso do que eu.

Tinha desviado do caminho simplesmente porque a chegada era muito bonita.

— Como foi hoje? — perguntou enquanto me seguia pela casa.

Ele tinha esse costume de me seguir para puxar assunto e tentar tirar alguma informação de mim. Algo que denunciasse o porquê das minhas atitudes.

Como eu explicaria que me culpava por ter colocado tão explicitamente meus sentimentos que afugentou ele? Eu fui intenso demais.

Mergulhei muito rápido sem saber o fundo antes.

Ele só estava naquela situação porque eu deixei. Eu não o protegi. Ficar comigo era a mesma coisa de prejudicá-lo e eu acreditava fielmente que apenas a distância profissional poderia o ajudar.

Born to D.I.E | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora