13. Turbulência

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Olá gente ávida por capítulo! Tudo bom?

Pois bem, tomem mais um capítulo!

Boa leitura!

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☆ MARGOT RUSSEL ☆

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MARGOT RUSSEL

Sem mentir, já pensei em mil e uma possibilidades desse avião cair.

Em Londres eu fui na London Eye várias vezes, então achei que não tinha problema algum com altura. Mas estou querendo comparar a altura de uma roda gigante com a que um avião pode atingir? Óbvio que nem chega perto.

Mal entrei e já senti que não ia gostar. No momento em que ele começou a subir eu senti uma vontade enorme de sair correndo dali, mas não tinha como. Finquei meus dedos no banco e fechei os olhos. Estava determinada a continuar a viagem assim, mas Tom não permitiu. Ele me ofereceu uma mão para segurar e eu o fiz com gosto.

Se eu morrer aqui dentro vai ser de mãos dadas com ele.

Margot... Tom sussurra depois de alguns minutos.

Oi? viro sem entender, mas seus dedos se mexem entre os meus e então percebo  Ai, desculpa! Não vou conseguir me acostumar com isso.

Bom, a próxima vez que vamos fazer isso de novo é só daqui a seis meses. ele sorri.

Vou ter tempo para me preparar.

Exato.

Tom abriu um livro e passamos a ler juntos. Apesar de estar tudo calmo no momento, ainda não consigo tirar da cabeça que alguma coisa pode acontecer. Para piorar a situação, começa a chover lá fora e a voz do piloto ecoa no avião anunciando que estamos passando por uma turbulência. O avião começa a balançar e posso ouvir as reclamações de outros passageiros. Tento me controlar respirando fundo. As paranóias começam a surgir e aquela sensação de uma crise de ansiedade iminente toma conta de mim.

Ah não. sussurro Não, não, não.

Começou. Faz algum tempo que não sinto algo assim, mas ainda me lembro. A pulsação cardíaca aumenta e a sensação de que algo pior venha a acontecer toma conta do meu consciente. O peito começa a doer e é quando eu cubro meu rosto com as mãos e me inclino para frente numa tentativa frívola de controlar o que está acontecendo. O choro me impede de pensar direito, fazendo com que mais lágrimas surjam.

Ouço uma voz de mulher e um toque em meu ombro. É Tom. Volto ao recosto do banco, mas não tiro as mãos do rosto, Tom faz isso por mim pegando em meus pulsos com delicadeza.

𝐃𝐀𝐑𝐋𝐈𝐍𝐆 | Tom HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora