QUERIDA | Margot Russel é uma moça britânica cheia de sonhos e estudante de literatura em Londres. Ao perder o emprego ela começa a cogitar a ideia de largar o curso e voltar para sua cidade, porém, um novo trabalho surge e a faz mudar de ideia. Mar...
Feliz natal atrasado pra vocês! Espero que tenham passado bem.
Boa leitura!
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☆ TOM HIDDLESTON ☆
Alterno os olhares entre o computador e Margot, que se encontra de pé na minha frente, roendo as unhas e por vezes espiando a tela.
— Onde você está? — ela pergunta e eu aponto. — Tudo bem eu espero.
Nos últimos dias Margot passou bastante tempo empenhada em um projeto que criou para a editora e me pediu para dar uma opinião sincera sobre o que escreveu. Assim que termino a leitura ela corre até mim, quase me assustando.
— E então? — ela pergunta, balançando as mãos com ansiedade. Vejo seu rosto se fechar quando não respondo — O que foi?
— Olha, Margot... — digo com seriedade. Respiro fundo e viro a tela do computador, dando mais uma olhada em algumas linhas.
— Fala logo Thomas! — ela começa a balançar o meu braço. — Ficou tão ruim assim? — Mais uma vez eu não respondo. — O que eu errei?
— Eu queria poder dizer que está bom, mas... — os ombros de Margot caem e ela passa as mãos no rosto, um claro gesto de frustração. Em contradição, eu abro um sorriso deixando-a confusa. — Isso está incrível!
Margot não sabe se ri ou se fica brava comigo.
— Thomas William Hiddleston! — ela começa a me encher de tapas. — Nunca mais me assuste dessa maneira!
O fato de Margot me chamar pelo meu nome completo somado ao modo como ela me olha faz com que eu pare de rir imediatamente.
— Ai, calma! — começo a desviar dos tapas. — Calma! Desculpa!
— Eu fiquei realmente preocupada!
— Já pedi desculpas! — ela para de me bater e cruza os braços.
Penso em dizer o quão fofa ela fica quando está estressada, mas ela já está irritada o suficiente comigo e eu não quero apanhar mais.
— Isso é sério, Thomas!
— Para de me chamar assim! — uma de suas sobrancelhas se ergue. — Me dá medo.
— Então não me dê mais esses sustos!
— Não era a minha intenção. Mas você tinha que ver a sua cara. — Dou risada, o que resulta em mais uma onda de tapas. — Parei, parei!
Margot tenta ficar séria, mas também cai na risada.
— Idiota!
— Seu idiota! — retruco, fechando o espaço entre nós.
Coloco minhas mãos em seu rosto e tento lhe dar um beijo, mas Margot vira o rosto. Tento uma segunda vez e acabo beijando sua bochecha. Ela se afasta de mim com um sorriso ladino no rosto. Abro a boca com surpresa e coloco as mãos na cintura, encarando-a seriamente.
