Capítulo 25 - No fear

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Partiu caderninho de teorias?
Boa leitura bbs!





Camila POV

Entrei em casa e só a Dinah encontrando a Dinah na cozinha guardando algumas coisa que levamos para Vancouver.

- Hey que carinha é essa Chan...

- Ah Chee... – Me aproximei já com os olhos marejados e ela me envolveu em um abraço – Desculpa ter estragado o seu aniversário.

- Está tudo bem, Mila. Mas e você? Me conta o que está sentindo. Não falou mais com a Laur? – neguei com a cabeça – Vocês precisam conversar. Ela só foi pega de surpresa...

- Eu sei que precisamos mas quando ela fica irritada ela constrói uma parede sabe? Impenetrável, eu não consigo conversar eu não consigo me expressar. – Me afastei para sentar nos bancos altos onde apoiei meu rosto em uma das mãos.

- Eu sei como é. A Laur não é fácil mesmo. Mas se quer um conselho isso tudo passa logo, ela não é de ficar guardando as coisas depois que explode.

- Acha que devo ir lá tentar conversar com ela, então?

- Se você realmente quer tentar se acertar com ela, sim. Esperar só vai fazer com que ela crie a certeza de que estava certa sobre você. Sobe lá e se acerte com a sua garota. – Me deu um sorriso e eu me senti mais animada.


Tomei um banho rápido e em 20 minutos eu estava pegando o elevador em direção ao sétimo andar. Toquei a campainha e ela não demorou a abrir.

Aquele semblante sério, os olhos não negavam que ainda estava chateada e eu me praguejei por ter sido facilmente convencida pela DJ. Mas já que estava ali, né?

- Eu queria conversar com você...

- É claro que quer. – Deu as costas deixando a porta aberta para que entrasse, o que fiz de imediato e fechei em seguida.

- E a Luna? – Abracei o meu próprio corpo, vendo ela sentar no sofá massageando as têmporas, mantendo os olhos fechados.

- Veio conversar sobre a Luna?

- Lauren por favor, para de me atacar pelo menos um minutinho. Eu realmente quero ter uma conversa civilizada. – Me sentei de lado no sofá, a uma distância nem próxima nem longa, dela.

- E eu estou ouvindo – Seguia com aquele muro entre a gente, massageando as têmporas.

- Olha eu sinto muito pela forma como as coisas aconteceram. Eu só queria ter me expressado melhor, ter feito as coisas de uma forma que você não se sentisse usada porque nunca foi a minha intenção. – Me sentei mais próxima dela tocando no seu ombro e acariciando a região. – Eu gosto muito de você. Mais do que eu realmente gostaria ou deveria gostar. E demorei a compreender isso e estar com a Hailee não ajudou em nada nesse processo. Eu senti a sua falta quando você decidiu ir embora...

- Ir embora não foi uma escolha minha Camila. - Me cortou em tom firme.

- Ok, me desculpe. Mas isso não muda o fato de que eu senti sua falta. E desde o momento e que você pisou de volta em Seattle eu senti que todo aquele sentimento que eu estava construindo por você estava vivo. Quando eu disse, hoje pela manhã que queria que as coisas fossem devagar não era sobre como eu queria que NÓS caminhássemos e sim como que queria que alguns dos nossos amigos encarassem isso. Poxa Lauren, você não pode me julgar por não querer magoar ainda mais a Hailee.

Eu falava e ela continuava em silêncio, observando um ponto qualquer da sala, sem me olhar nos olhos.

- Me deixa consertar as coisas... por favor. Eu sei que você quer tanto quanto eu, para de ser cabeça dura... – Eu fazia carinho no seu cabelo, jogando eles para traz. Ela respirou fundo e deixou que o corpo caísse encostado no sofá, ficando sentada de um jeito despojado e agora me olhando nos olhos, ponderando sobre o que havia dito.

Classified - CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora