Capítulo 13 - I can't

1.9K 167 118
                                    

Back! E com um cap mais curto por motivos de: foi preciso.
boa pra leitura?
Peguem o caderninho de teorias.


Camila POV

Lauren Jauregui:
Eu sei que devo ser a última pessoa que você quer ver nesse momento, mas podemos conversar?

Eu:
Acho que precisamos conversar, né? Onde você está?

Lauren Jauregui:
Em casa. Pode vir aqui?

Eu:
Não sei se me sinto confortável em estar sozinha com você. Espero que entenda...

Lauren Jauregui:
Não vou te fazer mal, Camz. Só quero conversar, saber como você está.

Exitei em responder.

Lauren Jauregui:
Por favor.

Demorei mais alguns minutos, refletindo se deveria ou não subir até o apartamento dela. Eram 23h e talvez deixar essa conversa para o dia seguinte fosse o mais inteligente, mas não. Eu não conseguiria dormir sem saber mais sobre tudo que estava acontecendo. Então apenas coloquei um conjunto de moletom e saí sem nem ao menos avisar minhas amigas, pois já estavam recolhidas no quarto.

Também não respondi mais as mensagens da Lauren. Apenas me dirigi até o seu apartamento.

Toque a campainha e ela abriu depois de alguns segundos.

- Oi... – Cumprimentei abraçando meu próprio corpo.

- Camz... – Suspirou profundamente e me deu espaço para que entrasse.

No momento em que fechou a porta atrás de mim eu senti um frio na espinha. De repente notei que talvez eu não devesse estar ali. Caminhei lentamente até o sofá e ela ficou encostada na porta me observando.

Mantendo a distância que eu julgava segura.

- Você... não está com aquilo, né? – Falei com voz trêmula e gesticulando para ela.

- Não. Não estou com arma alguma aqui. – Ela sentia que eu estava com medo. E agradeci por isso, pois ela parecia se  mostrava preocupada com as minhas reações.

- Deixa eu ver. – Pedi firme, desconfiada e ela levantou a camiseta que vestia mostrando que não havia arma alguma.

- Posso me sentar ao seu lado? – Apontou para o sofá – Se sente à vontade com isso?

- Não. Senta ali na poltrona. E-eu não quero ficar muito perto... e-eu...

- Tudo bem. Está tudo bem linda, eu não vou me aproximar, ok? – Quer uma água? Quer comer alguma coisa? – Voltou a perguntar e apenas neguei, então ela se sentou na poltrona um pouco mais distante de mim.

Ela mantinha os olhos em mim e seu semblante era calmo.

Como conseguia? Meu Deus ela matou uma pessoa!

- Como está sendo a sua recuperação? A terapia tem ajudado?

O quê??

- C-como, você... está me vigiando? – Perguntei com tom de raiva vendo ela negar.

- Dinah. Estive com ela mais cedo e ela me contou que está fazendo terapia.

- Estou fazendo o possível para melhorar. Mas não está sendo fácil. Já sofria de ansiedade e agora, síndrome do pânico. Devo agradecer a você? – Minhas palavras foram duras e senti que a atingiram pela forma como apenas esfregou as mãos e baixou a cabeça.

Classified - CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora