Capítulo 28 - Alibi

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Eu demorei né? Eu sei gente... não desistam de mim. É porque estou bem ocupada.
Mas vou atualizar o mais rápido que puder ok? Prometo meus bbs!

Mas boa pra pro Cap de hoje? Vai ser um pouco mais curto, mas é porque ele vai ser vir de ponte para alguns próximos acontecimentos.

Boa leitura!


Camila POV

Desde pequena eu sempre fui muito curiosa. Meus pais diziam que eu seria uma ótima jornalista se canalizasse tudo aquilo para uma profissão que fosse útil à sociedade.

E assim eu fiz.

Com o passar dos anos, isso me ajudou a ser uma boa profissional, motivada por sempre ir atrás da ação, das novidades, do furo de reportagem. Contudo, depois da minha mudança para Seattle, eu passei a trabalhar em outra frente do jornalismo, que era bem menos empolgante.

Adorava o meu trabalho, mas sempre senti falta de algo a mais.

O problema é que o "algo a mais" que estava ao meu alcance, era MUITO A MAIS. E ter as informações que eu tinha agora, não eram motivos de alegria por ter um furo a ser publicado em um jornal.

Eram informações que podia decidir a vida de uma pessoa.

Lauren conversou muito comigo durante os dias seguintes à nossa conversa sobre a relação de confiança, ou não confiança, em Verônica e Lucy.

E só depois de entender boa parte daquilo tudo, eu pude mensurar o tamanho da informação confidencial que eu tinha em mãos.

Eu sei que vocês estão bem curiosos então vou resumir um pouco, ok?

Basicamente, Lauren, Mani, Vero e Lucy estudavam juntas em Stanford. Sempre foram da mesma turma e muito amigas, principalmente porque elas é quem ajudaram Lauren a cuidar da Luna quando a Alexa largou uma criança de 6 meses nos braços de uma caloura de direito.

Contudo, os programas de estudo, bolsas e afins oferecidos em Stanford geralmente eram para uma ou duas vagas, o que nunca possibilitou elas ingressarem juntas em algo.

E passaram cada uma a focar em um programa diferente. O detalhe é que na época o que estava em alta eram os programas que envolviam, principalmente, direito internacional, e programas específicos do FBI e da CIA.

E como era de se imaginar, todos era muito sigilosos.

Lauren me explicou que depois do 11 de setembro quando perdeu seus pais e ficou sob a tutela do seu tio, ela sempre foi orientada a seguir os passos da família, assim como também sempre teve que lidar com o conflito interno da perda, canalizando para que o combate ao terrorismo fosse hoje, o seu propósito.

Quando Lauren entrou em Stanford ela já sabia a qual programa ingressaria, afinal ela desde sempre, tinha contatos com esse mundo, e um amigo íntimo da família sempre demonstrou interesse pela adolescente que ela havia se tornado: Fria e determinada.

Bom, acelerando um pouco essa história, afinal ela é bem longa, Lauren disse que só teve conhecimento do programa que Mani entrou quando já estava fora de Stanford e precisaram entrar juntas no programa de treinamento de campo. O que aconteceu no mesmo período em que Mani conheceu Dinah.

Porém, Verônica e Lucy nunca foram claras sobre a qual programa serviram, e como Lauren tinha acesso à dados ainda mais sigilosos da CIA, soube que ela não servia especificamente a nenhum programa aberto do governo.

O que isso significa? Que ela fazia parte de algum programa sim, mas não de cunho governamental, e sim privado. E em terra de Tio Sam, meu amor, programas privados para estudantes de direito significam apenas uma coisa: corrupção.

Classified - CAMRENOnde histórias criam vida. Descubra agora