Lua

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Luana, por que a quero assim chamar!
Diana? por que aos deuses incomodar?
Lua tão alva, a iluminar serena e calma,
A tocar profundamente a minha alma!

Luana! que desperta nos poetas, amor!
Desperta-me, lua, saudades e muita dor.
Fico a observá-la, tristonho e absorto,
Ao som do barulho desta noite: morto!

Luna! de bruma te enleias suavemente
Nesse mar azul, etéreo e resplandecente!
Ah que colírio aos olhos meus ― agrado!
E penso continuamente nalgum passado.

Trago a recordação daquele meu namoro,
Onde toda brilhavas branca lá onde eu moro;
Lembranças do amor que aflorou o meu seio!
Sutis lembranças sentidas, mas dum devaneio!

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