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Vitória será minha namora e pronto! Não sou do tipo romântico, e tão pouco de ficar de joelhos e falar aquelas baboseiras que me faz ter ânsia só de ouvir

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Vitória será minha namora e pronto! Não sou do tipo romântico, e tão pouco de ficar de joelhos e falar aquelas baboseiras que me faz ter ânsia só de ouvir. Demorei pra caralho para colocar uma aliança no dedo dela, eu deveria ter feito isso no exato momento em que pisei o pé fora da porra daquele hospital psiquiátrico. Vitória é minha e não há possibilidades dela me negar isso, porque senão eu a caço até no inferno.

— Senhor, os documentos que havia pedido mais cedo. — A loira entra em minha sala após horas e percebo que a atirada abriu mais dois botões da sua camisa social, daqui a pouco essa peste está nua sobre a minha mesa.

— Deixe sobre a minha mesa e saia. — Mando sem olhar em sua direção e ouço a mesma bufar de raiva e praticamente jogar os papeis em minha mesa, fazendo eles voarem pelo chão. — Quero todas em ordem, na próxima vez que fizer isso, será demitida e ainda por cima levara uma multa. — Repreendo o seu ato e a mesma me olha com a maior cara de bunda do mundo. Caminho em direção ao bar que tem em minha sala e me sento na banqueta e pego um copo de whisky e o tomo olhando a vista pela janela.

Ouço pisadas irritantes de salto e em seguida o barulho da porta batendo com força. Deixo um sorriso escapar e penso que tenho que procurar uma secretaria o mais rápido possível. Volto a me sentar em minha cadeira e a rodo ficando de frente para a grade parede de vidro que me dá uma vista privilegiada da cidade.

Houve alguns problemas na empresa e foi preciso que eu viesse as pressas. Parece que tem algum engraçadinho desviando dinheiro dos negócios da empresa, e como o irmão mais velho, fiquei encarregado de descobrir e dar o fim no palhaço. Minha empresa não é uma das maiores, mais somos bem conhecidos no mundo das finanças e das empresas que mais lucram pelo mundo, e tenho muito orgulho disso.

Eu e meus irmãos passamos por momentos difíceis na vida, ainda mais após fugirmos de casa quando menores. Sempre fui o responsável por eles e dei o meu melhor para cuidar dos dois. Meus irmãos, por mais irritantes que sejam, são a minha única família, então sempre me sinto grato por ter eles em minha vida. Querendo ou não, foi por eles que eu não desisti ainda criança.

As agressões que sofríamos sempre pesava mais para o meu lado, acredito que por eu ser o mais velho e ter nascido primeiro, e sendo sincero? Eu preferia daquela maneira, ver os meus irmãos sofrendo sempre me quebrava, ainda mais vendo que os dois eram completamente indefesos. O homem que chamávamos de pai nem nos procurou ou ficou preocupado, e gostei de saber disso.

Assim que conquistei a empresa, mandei procurarem por ele e o filho da puta sumiu do mapa igual pulga. Quero encontrar o desgraçado e quando eu fizer isso, irei tortura-lo igual ele fazia conosco, entretanto, serei pior.

— Vamos almoçar? — Ouço a voz de Apolo e me viro assentindo com a cabeça, pego o meu blazer e o visto, pego o meu celular e saio trancando a porta da minha sala. — Como está sendo o seu dia? — Ele pergunta colocando as mãos dentro do bolso da calça social e caminhamos pelo longo corredor que dá direto no hall do andar.

Meu psicopata de gravata - Trilogia homens possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora