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Encaro o homem sentado na cadeira em minha frente e abro um sorriso ao ver o seu rosto cortado e ensanguentado

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Encaro o homem sentado na cadeira em minha frente e abro um sorriso ao ver o seu rosto cortado e ensanguentado. Desgraçado está pagando por todo o sofrimento que fez nós passarmos quando criança.

Bebo um pouco do meu whisky e o mexo enquanto vejo um outro soco ser depositado em seu rosto. Não sujarei as minhas mãos com ele, mas nem por isso ficarei sem assistir de camarote. Ashton me mandou alguns dos seus homens, eles estão fazendo todo o trabalho enquanto eu e meus irmãos estamos sentados aproveitando uma boa dose de whisky.

Vejo LD pegando um alicate na mesa de ferro que está ao seu lado, ele se aproxima de Carlos e lentamente levanta a sua cabeça, ele aproxima o alicate da boca do homem, mas o mesmo se nega a abri-la. Um outro homem vai por trás e segura em seu rosto sem piedade, o levantando brutalmente, fazendo o homem a nossa frente soltar um gemido sofrido. Abro um sorriso ao ouvir esse som e viro o meu rosto, encarando os meus irmãos que tem a mesma expressão que eu no rosto. Os rapazes arrancam todos os dentes da boca dele e o mesmo está com o rosto banhado por lagrimas, implorando para pararem. Lembranças de quando criança vem em minha mente e o tento dissipar, mas é falho.

— Está gostando? É assim que você passara os seus dias, irei te torturar até você morrer. — O homem que chamo de pai diz se aproximando do meu pé. — Não pedi para ter vocês, eu deveria ter matado vocês junto com a vadia da sua mãe, aquela desgraçada fez o inferno em minha vida. — Ele diz com ódio enquanto segura em meu dedo. Grito de dor ao sentir ele quebrar meu dedo e tento me mexer na cama, mas as minhas mãos estão amarradas.

Choro de dor e o sinto se aproximar dos meus outros dedos, ele faz o mesmo e grito a cada dedo quebrado. Choro chegando a soluçar e fecho meus olhos com força ao sentir ele se aproximando do meu tornozelo, mas o mesmo apenas solta uma alta risada vindo para o meu lado com uma faca pontiaguda. Viro meu rosto para o lado contrário e encontro os meus irmãos com os olhos banhados por lagrimas e abraçados dentro de uma gaiola como se fossem animais, eles estão amordaçados e sei que querem gritar.

Sinto a faca passando pelo meu abdômen e descendo em direção a minha perna. O primeiro corte é feito em minha coxa e mordo os lábios. Minha vontade é de morrer nesse exato momento, mas tenho que aguentar pelos meus irmãos, eu não posso deixá-los na mão desse monstro.

— Para, por favor. — Peço ao sentir ele afundar faca um pouco. Ele não para, apenas solta uma alta risada, parecendo adorar ouvir as minhas implorações, como se fossem músicas para o seu ouvido.

— Eu irei te torturar até vê-lo morto. — Ele diz me olhando sadicamente e fecho os olhos com força, sentindo ele descer a faca pela minha perna.

Sou dissipado das minhas memórias ao ouvir o barulho do grande portão do galpão e saco a arma do cós da calça, me levanto da cadeira e me abaixo atrás da pequena parede que tem ali, aponto a arma em direção a entrada e deixo o meu dedo no gatilho. Ouço passos firmes e me preparo para atirar, uma sombra se faz presente em nossa frente e atiro sem ver quem é.

Meu psicopata de gravata - Trilogia homens possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora