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— Pode parar com esses dramas, a minha roupa está normal

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— Pode parar com esses dramas, a minha roupa está normal. — Digo enquanto subo o zíper do vestido e caminho em direção ao espelho, vendo Hedrick com expressão emburrada no rosto.

— Palhaçada! — Brada bravo e cruzo os braços sobre o meu peito e o encaro séria. — Não pode nem reclamar mais? — Questiona e reviro os olhos voltando a minha atenção ao espelho. — Na próxima vou te fazer ajoelhar, é a quinta vez no dia que você revira os olhos. — Diz petulante e se levanta parando atrás de mim. — Vamos ficar aqui, deixa esse chá para lá, o que importa é nós sabermos o sexo. — Hedrick fala baixinho em me ouvido e não caio mais nesse papinho, semana passada deixei de ir a um churrasco por conta desse safado.

— Estou pronta, vamos? — Pergunto me virando e deixo um selinho em seus lábios, observando o mesmo fechar a expressão e agarrar a minha cintura, descendo a sua mão em direção a minha bunda, onde aperta com força.

— Filha da puta gostosa. — Sussurra desferido um tapa em minha bunda e segura em minha mão. Hoje faremos a revelação do sexo dos bebês para os rapazes, Ashton e Kathryna nos ajudaram a preparar tudo. Decidimos vir para o Brasil, visto que o tempo em Seattle estava muito gelado. Ashton e Hedrick estavam enchendo as nossas paciências com os seus cuidados ao extremo, então decidimos por vir para o Brasil.

Sinto a areia quente aquecer os meus pés descalços e deixo o vento levar o meu cabelo, deixando-me ouvir a brisa do mar. Encaro a minha volta e fito os meninos sentados sobre a toalha na areia, mais ao fundo encontro Natanael com o olhar perdido. Ele está agachado e mexe as suas mãos de um lado para o outro na água do mar.

Tem uma semana que ele não aparecia e nós percebemos que em todas às vezes ele sempre volta como se nada tivesse acontecido. Já percebi que Natanael esconde algo, e tento entender o que poderia ser isso. Ashton tentou conversar com ele por algumas vezes, mas o mesmo sempre diz estar resolvendo alguns problemas. Nós não sabemos quais problemas são esses, mas entendemos que esses problemas fazem com que ele volte mais feliz.

— O dia está tão lindo! — Digo a Kathryna, observando a mesma esbanjar a sua barriga redonda em um short curto e biquíni azul. Ela para em minha frente e deixa um beijo em minha bochecha, logo se afastando.

— Foi o Ashton que organizou as coisas, ele não me deixou nem mesmo lavar uma faca, pois dizia que eu iria me esforçar demais. — Fala dando uma revirada de olhos, mas em seguida abre um largo sorriso, parecendo adorar todo esse carinho do marido. O local onde estamos é maravilhoso, ele e os rapazes deixaram tudo lindo.

Em volta de uma pequena mesa temos balões pretos com pontinhos de interrogação. Como estou esperando dois bebês, decidi que na cor do casal será dourado e no resto seguira com normalidade. Hedrick passou o final de semana inteiro em meu pé reclamando sobre eu estar demorando demais para contar sobre o que são os nossos bebês, e foi por pouco que eu não dei uns tapas na cabeça dele.

— Vamos nos sentar, não quero te ver por muito tempo em pé. — Hedrick se aproxima de mim e segura em minha mão, levando-me em direção até a mesa, que fica ao lado de onde os meninos estão sentados. Hedrick coloca uma mão em minha barriga e me ajuda a sentar, deixando um beijo em minha bochecha. — Quer beber algo? Água de coco, suco, vitamina? — Questiona enquanto para em minha frente, realizando uma reverência meia atrapalhada, que me faz rir.

Meu psicopata de gravata - Trilogia homens possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora