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— Estou nervosa

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— Estou nervosa. — Vitória sussurra assim que pisamos o pé no dentro do local onde fica a sede da máfia albanesa. Suas mãos estão soadas e sei que está nervosa. Caminhamos devagar e percebo o olhar de alguns homens em minha mulher e outros de ódio em minha direção. Eles provavelmente souberam que fui eu que matei o seu chefe, e por mim, quero que todos eles se fodam. Não mandei aquele velho barrigudo ofender a minha mulher.

Caminhamos até onde Ashton nos aguarda e vejo homens fortemente armados vindo atrás de nós. Dois dos homens ficam em nossa frente e impedem que os soldados albaneses fiquem próximos de nós. Hoje será a cerimônia de posse e Apolo decidiu que quer o Ashton fazendo sua cerimônia de posse. Apolo colocou Jack como seu conselheiro e decidiu por me colocar como capô. Para mim isso não é um problema, então aceitei e estou aqui hoje.

Sento-me em uma cadeira e puxo Vitória para sentar em meu colo, ela faz e passa o braço sobre o meu pescoço, enquanto recosta a sua cabeça em meu pescoço. Deixo um beijo em seu pescoço e acaricio a sua barriga enquanto ouço Ashton conversando pelo microfone. Fico com a minha atenção em minha mulher e me levanto apenas quando vejo o mesmo me chamando com a mão. Paro ao lado dele e olho a minha volta, vendo pessoas com semblantes felizes e alguns com raiva.

Continuo observando as pessoas à minha volta e já vi alguns com quem não fui com a cara. Ashton se aproxima de mim e segura em minha mão, logo aproximando uma enorme agulha do meu dedo. Encaro os seus olhos e percebo qual é sua intenção. A agulha é grossa e agora me lembro que tive sempre medo de vacina e pontos. Será que tem como desistir desse cargo?

— Repete comigo. — Fala olhando em meus olhos e assinto, ainda com um pé atrás — Juro de negar tudo até o fim da sétima geração Richards toda a sociedade criminal em mim até hoje reconhecida para proteger a honra dos meus sábios irmãos. — Diz e repito olhando para frente, todos estão prestando atenção, menos um que está aos beijos com uma garota de programa. — Em nome de Garibaldi, Mazzini e La Marmora, passo meu voto em nome de Hedrick Richards Jordan. — Termina e me olha, entregando um papel em minha mão. Olho em direção a ele e faço uma careta, pra que tudo isso? Seria mais fácil apenas aceitar o cargo e sair metendo bala em todo mundo.

— Se antes eu o conhecia como um sábio irmão "feito" e não fidelizado, deste momento o conheço por meu sábio irmão! Sob a luz das estrelas e o esplendor da lua, projeto a santa cadeia! Em nome de Garibaldi, Mazzini e La Marmora, com palavras de humildade, formo a Santa Sociedade. — Falo em italiano e percebo que alguns não entenderão o que falei e que se fodam eles, não aprendi essa porra para poder ficar repetindo mais de uma vez. Ashton fura o meu dedo e aperta ele em cima de um papel, derramando uma gota do meu sangue no punhal. — Filho da égua, doendo peste. — Reclamo quando ele aperta a minha mão com força, ele solta apenas uma risada e solta a minha mão me dando um pano. — Juro sobre este punhal de omertá com a ponta molhada de sangue e na frente da honrada sociedade, de ser fiel aos meus companheiros e de renegar pai, mãe, irmãs e irmãos e de cumprir todos os meus deveres e, se necessário, também com sangue. — Falo o que havia gravado e aperto a mão de Ashton e dou um beijo na bochecha dele, palhaçada mesmo, sendo obrigado a beijar ele.

Meu psicopata de gravata - Trilogia homens possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora