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Hedrick para o carro em frente aos grandes portões de ferro enferrujados e logo ouço o ranger estridente adentrando os meus ouvidos, enquanto eles se abrem

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Hedrick para o carro em frente aos grandes portões de ferro enferrujados e logo ouço o ranger estridente adentrando os meus ouvidos, enquanto eles se abrem. Ele conduz o carro até o estacionamento e olho em volta, vendo a mata alta e buracos no chão, que fazem o carro balançar para lá e para cá, provocando um certo desconforto em meu bumbum. Olho o grande prédio de onze andares e fico de queixo caído quando meus olhos param em janelas quebradas e lodos cobrindo alguns pontos da parede, e o que não sai da minha cabeça é: para onde foi o dinheiro que eu mandava para reformar o hospital? A vaca da Sheila só pode ter socado no meio do cú, não é possível.

Todo mês eu mandava uma quantidade alta para cá, as reformas aqui na cidade são baratas, não são caras. A quantia que eu mandava dava para cobrir todos os gastos e ainda sobravam. Saio do carro com minha bolsa no ombro e Hedrick vem para o meu lado, entrelaçando a sua mão com a minha. Meus irmãos caminham na frente e vou atrás olhando o local, o hospital está destruído. Começamos a caminhar e vou olhando tudo, aqui parece aqueles lugares assombrados, ele está completamente destruído e isso me parte o coração.

Meus olhos lentamente param em um galpão no fim do terreno e puxo Hedrick até lá. Caminho lentamente até o galpão e cada vez que chego mais perto, mais alto é o grito de dor que sai de lá de dentro. Empurro o grande portão e entro, vendo enfermeiros ao redor. Passo por entre eles e a cena que vejo me deixa furiosa. Sheila está com uma máquina de choque e um sorriso psicopata nos lábios. O homem sentado na cadeira tem os cabelos loiros caindo soados sobre a sua testa e os seus olhos azuis banhados por lagrimas, seus lábios têm cortes provavelmente feitos pelos seus dentes, seu corpo pálido tem machucados e manchas roxas possivelmente feitos pelos seguranças.

Sheila volta a se aproximar do pobre homem que já está sem forças e ameaça apertar a máquina de choque, mas é impedida por uma forte mão. Hedrick segura a mão dela com força e vejo a mesma olha para o rosto dele com expressão de choro e Hedrick não demostra nenhum sentimento. Caminho até a frente dos enfermeiros e abro um sorriso ao ver o olhar de assustado da Sheila em minha direção.

— Olá, irmãzinha — Aceno e a mesma não proferi uma sequer palavra. — Todos para fora, quero cada um em seu quarto. — Mando enquanto vejo os enfermeiros me olhando com expressões de arrependimento. Eles começam a sair em fila indiana e assim que todos se foram, me viro para Sheila, que apenas me olha com ódio no olhar.

— O que faz aqui? — Ela pergunta se achando superior e se aproxima, fazendo Hedrick vir para o meu lado. Ele coloca a mão em minha cintura com possessividade, Sheila o encara e desce o olhar em direção as nossas alianças.

— Que eu saiba, esse hospital é meu. — Profiro vendo ela revirar os olhos. Sheila sempre foi uma mulher arrogante, na infância nós não nos suportávamos.

— Mais sou a diretora do hospital. — Diz como se fosse grande merda e abro um sorriso debochado. Ela tomou a diretoria do hospital a quatro anos e por muitas vezes o conselho tentou tira-la, mas nunca dava certo.

Meu psicopata de gravata - Trilogia homens possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora