Capítulo 21

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Christopher von Uckermann

Quando acordei, Alfonso já não estava mais no hotel e eu estava completamente perdido.

Eu passei mal quase a noite inteira, pensar que aquele lugar infernal estava no meu nome trazia de volta toda aquela sensação ruim e para ajudar, a chance de tudo aquilo ser do meu pai era enorme.

Não sabia mais o que eu faria. Eu queria voltar, mas não sabia mais se era seguro.

As meninas tinham vindo aqui da última vez e no final de tudo tiveram o acidente.

O acidente.

- Filho da puta! - Eu gritei. - Víctor, você ainda me paga!

Tudo fez sentido. Claro que meu querido pai cumpre promessas, o problema é que elas tinham entrado no caminho dele antes que eu pudesse me mexer fazendo o que me foi ordenado.

Mensagem enviada.

Minha Dul: voltando pra cidade, amor, quero te ver, precisamos conversar. Eu te amo.

O medo tinha me dominado de novo. Com toda certeza Víctor já sabia da minha presença ali, agora... O que ele seria capaz de fazer?

Mensagens enviadas.

Bebé furacão: Any, preciso te ver, precisamos conversar, urgente.

Poncho: Você sumiu! Precisamos conversar, estou voltando.

Eu estava entrando em desespero, já não sabia mais o que fazer. Eu precisava falar com eles, explicar tudo e proteger minhas meninas, o risco agora era muito maior.

***

Minhas passagens já estavam compradas e meu check-in feito, eu estava esperando que chamassem meu voo.

Ela não tinha me respondido, na verdade nenhum deles.

Assim que chamaram meu voo, meu celular apitou.

Mensagem recebida.

Minha Dul: Estou na cidade, por pouco tempo, se quiser mesmo, sabe onde me encontrar.

- Merda! - Falei em um tom alto e apertei meu celular.

Agora me bastava saber o que Dulce pensava, como poderíamos viver daqui pra frente.

Ela é o amor da minha vida, seguir sem ela seria quase impossível, mas o problema maior era o que ela sabia e se tudo era verdade.

Eu não poderia perder ela, de novo.

--

Dulce María

Eu dormi depois de tanto chorar, então quando acordei, um presente. Enxaqueca.

Minha cabeça doía, meu coração doía. Eu estava perdida.

Saber que Christopher poderia ter envolvimento com aquilo me dava náusea. O problema da vez seria como terminar de vez com ele.

Sem avisar, Anahí tinha reservado nossas passagens para a hora do almoço, o que era ótimo se Alfonso não tivesse voltado para casa durante a parte da manhã, o que fez Any surtar e me deixar aflita.

Pensando pelo lado óbvio, se Poncho havia voltado, Christopher também, então ele iria querer me ver.

Passei todo o momento até a chegada ao aeroporto inquieta e antes que eu pudesse desligar meu celular, ele havia entrado em contato.

Mensagem recebida.

Christopher: voltando pra cidade, amor, quero te ver, precisamos conversar. Eu te amo.

Respirei fundo antes de desligar o celular e seguir viagem, tirei todo esse tempo para pensar.

Christopher era um péssimo mentiroso, mas ao mesmo tempo, excelente em enrolar e me desestabilizar, nesse conversa eu precisaria focar, eu o escutaria, sem sombra de dúvidas, eu precisaria ouvi-lo, mas daqui para frente não teria mais nós dois.

Eu sei que iria doer, que eu iria me machucar ainda mais, eu o amava, o amava mais do que qualquer coisa nesse mundo, mas não havia mais confiança.

Não dava mais.

Quando o avião pousou, decidi responder a tal mensagem.

Mensagem enviada.

Christopher: Estou na cidade, por pouco tempo, se quiser mesmo, sabe onde me encontrar.

Seria um ponto final necessário. 

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N/A: helloooooooo

Como podemos pensar que essa conversar vai ser?

O que vem por !

Comentem, votem e eu volto!
beijinhosssssssssssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Onde histórias criam vida. Descubra agora