Dulce María
Eu estava desesperada, mas tentando manter todo o foco em sair daqui então pelos minutos - ou horas - seguintes eu observei e consrgui chegar em quase nenhum conclusão, apenas que havia uma única porta e nenhuma janela. Isso significa que temos apenas uma entrada e uma saída.
Anahí havia despertado e chorava muito, eu queria ajuda-la, mas eu precisava me ajudar também.
Como eu iria me soltar?
Me jogar com a cadeira no chão para ela arrebentar? Impossível.
A cadeira era de ferro, o que a deixava pesada e sem chance de quebra-la.
E mais uma vez, eu estava ali respirando fundo e tentando alinhar meus pensamentos, mas as coisas não acontecem exatamente do jeito que a gente quer.
- Filha querida! - Víctor disse entrando no galpão. - Norinha, é um prazer! Uma pena que esse encontro seja assim não é? Vocês sendo curiosas demais e eu precisando cuidar do serviço, realmente uma pena. - Víctor falava com um peso de ironia. - Vim aqui me despedir e deixar meu recado para Christopher e sua corja. - Seu tom agora era de extremo autoritarismo. - E esse recadinho, vocês que vão dar. - Ele fez um sinal com a mão.
León entrou na sala com o sorriso mais maldoso que eu já tinha visto em minha vida, em sua mão direita havia uma arma e ali, meu coração disparou e a sensação de que ele poderia parar a qualquer momento por conta própria me dominou, mas por um segundo ele parou.
- Dulce primeiro, senhor? - León disse olhando para Víctor.
- Por favor. - Casillas sorriu.
León apontou a arma para mim e eu fechei meu olhos.
Christopher von Uckermann
Assim que reconheci León, Christian ligou para a polícia e como um morador disse que havia um movimento um tanto quanto estranho pelas redondezas e que havia escutado gritos de mulheres pedindo socorro de maneira dolorida já eu, liguei para Alfonso e Maite que chegaram em pouquíssimos minutos.
- Agora é esperar? - Alfonso falou ansioso.
- Por mim a gente entrava agora. - Respondi.
- Burro! - Maite falou dando um tapa na minha cabeça. - Vamos esperar.
- Mas já faz vinte minutos Maite. - Ela deu de ombros. - Qualquer minuto é crucial!
- Você entra, elas morrem, você morre e nós morremos príncipe do cavalo branco com armadura brilhante! - Mai disse debochada e eu revirei os olhos.
- Eles estão demorando. - Christian falou.
- Isso que está me irritando. - Soltei.
Minhas mãos tremiam e suavam muito, quando eu estava pensando seriamente em sair do carro contra a vontade de Maite, duas viaturas pararam em frente a casa.
Os policiais saíram do carro devagar, nós demos informações vagas demais e já deveríamos ficar feliz por eles terem vindo.
Eles começaram a cercar o galpão, no total eram quatro policiais e mesmo escuro e muito distante, vi a movimentação de um deles voltando para viatura.
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Nada Convencional: A Última Torre.
Fanfictie+18 | FINALIZADA | Dulce se vê perdida após um acidente que mudou o rumo da sua vida, depois de perder seu bebê e ver o fim do relacionamento com Christopher, ela terá de decidir se vai buscar as respostas que procura. O acordo político entre as dua...