Capítulo 42

796 93 132
                                    

Dulce María

Eu estava desesperada, mas tentando manter todo o foco em sair daqui então pelos minutos - ou horas - seguintes eu observei e consrgui chegar em quase nenhum conclusão, apenas que havia uma única porta e nenhuma janela. Isso significa que temos apenas uma entrada e uma saída.

Anahí havia despertado e chorava muito, eu queria ajuda-la, mas eu precisava me ajudar também.

Como eu iria me soltar?

Me jogar com a cadeira no chão para ela arrebentar? Impossível.

A cadeira era de ferro, o que a deixava pesada e sem chance de quebra-la.

E mais uma vez, eu estava ali respirando fundo e tentando alinhar meus pensamentos, mas as coisas não acontecem exatamente do jeito que a gente quer.

- Filha querida! - Víctor disse entrando no galpão. - Norinha, é um prazer! Uma pena que esse encontro seja assim não é? Vocês sendo curiosas demais e eu precisando cuidar do serviço, realmente uma pena. - Víctor falava com um peso de ironia. - Vim aqui me despedir e deixar meu recado para Christopher e sua corja. - Seu tom agora era de extremo autoritarismo. - E esse recadinho, vocês que vão dar. - Ele fez um sinal com a mão.

León entrou na sala com o sorriso mais maldoso que eu já tinha visto em minha vida, em sua mão direita havia uma arma e ali, meu coração disparou e a sensação de que ele poderia parar a qualquer momento por conta própria me dominou, mas por um segundo ele parou.

- Dulce primeiro, senhor? - León disse olhando para Víctor.

- Por favor. - Casillas sorriu.

León apontou a arma para mim e eu fechei meu olhos.

Christopher von Uckermann

Assim que reconheci León, Christian ligou para a polícia e como um morador disse que havia um movimento um tanto quanto estranho pelas redondezas e que havia escutado gritos de mulheres pedindo socorro de maneira dolorida já eu, liguei para Alfonso e Maite que chegaram em pouquíssimos minutos.

- Agora é esperar? - Alfonso falou ansioso.

- Por mim a gente entrava agora. - Respondi.

- Burro! - Maite falou dando um tapa na minha cabeça. - Vamos esperar.

- Mas já faz vinte minutos Maite. - Ela deu de ombros. - Qualquer minuto é crucial!

- Você entra, elas morrem, você morre e nós morremos príncipe do cavalo branco com armadura brilhante! - Mai disse debochada e eu revirei os olhos.

- Eles estão demorando. - Christian falou.

- Isso que está me irritando. - Soltei.

Minhas mãos tremiam e suavam muito, quando eu estava pensando seriamente em sair do carro contra a vontade de Maite, duas viaturas pararam em frente a casa.

Os policiais saíram do carro devagar, nós demos informações vagas demais e já deveríamos ficar feliz por eles terem vindo.

Eles começaram a cercar o galpão, no total eram quatro policiais e mesmo escuro e muito distante, vi a movimentação de um deles voltando para viatura.

Nada Convencional: A Última Torre.Onde histórias criam vida. Descubra agora