Dulce María
Anahí chegou pontualmente, o problema é que ela estava em surto, porque um tal vestido estava horrível, uma pena, talvez eu morresse no segundo que eu contar a verdade, mas não custa tentar.
- Dulce. María. Espinoza. Saviñón! - Ela disse pausadamente. - Onde. Está. O. Vestido. Horrível? - Ela estava me assustando.
- Any, o vestido está lindo, você tem um gosto impecável. - Sorri tentando amenizar as coisas, mas Anahí não estava muito contente.
- Dulce María, espero que as rugas que você criou em mim tenham um ótimo motivo, porque senão, eu juro! Juro mesmo! Juro de verdade que eu vou te matar! - Anahí gritou.
- Any, eu vou ser direta. Eu quero voltar para o Mato...
- Não. Termine. A. Frase. - Anahí me interrompeu. - Você não é nem maluca, você não lembra o que aconteceu da última vez?
- Any, eu sei, mas virou questão de necessidade, a gente precisa...
- Não, Dulce, não precisa, você perdeu seu bebê, eu descobri da pior forma que meu irmão pode sim estar envolvido com sujeira. - Ela respirou fundo. - Meu pai. Meu próprio pai armou um acidente. Por Deus, Dulce. - Anahí estava nervosa.
- Eu sei, Anahí, eu realmente sei exatamente o que aconteceu ali, eu ainda acho que a gente precisa ir, seu irmão me mandou mensagem completamente alcoolizado e me xingando, eu preciso pela minha sanidade mental mostrar quem ele é, quem seu pai é e principalmente, que meu irmão é! - Falei firme.
- Dulce, você é minha melhor amiga, eu sei o quanto você está magoada e machucada por conta de Christopher, mas isso não significa arriscar a própria vida. Me ouve, por favor. - Anahí falou séria.
- Any, isso já não é mais só por mim, podem existir crianças ali, crianças que são aliciadas Deus sabe para fazer o que, por favor Anahí, eu preciso de você lá. - Eu estava quase implorando.
- Vem jantar em casa hoje. - Ela mudou de assunto. - Esteja lá às 20h. - Anahí virou as costas e saiu como se nada estivesse acontecendo.
Anahí
Dulce fez minha cabeça praticamente ferver, era nítido a mágoa que ela tinha de Cláudio, a raiva que ela tinha de Víctor e a decepção com Christopher, mas isso não justificava o surto e a vontade voltar para aquela cidade.
Por algum motivo quando Dulce falou que Chris tinha mandado mensagem bêbado um estalo veio e eu senti ali que ele não sabia do que poderia estar acontecendo.
Christopher é um péssimo mentiroso e eu sou ótima com planos, meu objetivo essa noite seria apenas tentar fazer Dulce desistir dessa viagem imbecil e seria com meu querido irmão mais velho abrindo aquela boca dele.
Quando cheguei em casa Alfonso estava pensativo, que nem me ouviu entrar.
- Amor? Amor? - O chamei e ele continuou desatento. - Alfonso! - Bati palma e ele saiu do transe.
- Perdão, amor! - Ele disse se levantando.
- Estava com a cabeça onde? Posso saber? - Falei cruzando os braços.
- Claro! Só promete não ficar brava? - Arqueei uma sobrancelha.
- Desembucha. - Alfonso passou as mãos por minha cintura.
- Christopher me chamou para ir a Brasília com ele, o novo assessor parece que não vai conseguir ir, então vou precisar fazer essa viagem com ele. - Falou de uma vez semi cerrando os olhos com medo da minha reação.
- Ok, sem problemas. - Coloquei as mãos em seus ombros.
- Serio? - Assenti. - Então tá né. - Ele me beijou delicadamente.
- Mas com uma condição. - Ele fechou os olhos. - Que Christopher venha jantar aqui hoje. Às 20h especificamente.
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N/A: hellooooooooooO que Anahí está aprontando?
Façam suas apostas!
Comentem, votem e eu volto!
beijinhosssssss :*
Lembrando: OUÇAM A MUSICA DO PRÓXIMO CAPÍTULO
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Nada Convencional: A Última Torre.
Fanfic+18 | FINALIZADA | Dulce se vê perdida após um acidente que mudou o rumo da sua vida, depois de perder seu bebê e ver o fim do relacionamento com Christopher, ela terá de decidir se vai buscar as respostas que procura. O acordo político entre as dua...