Capítulo 30

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Christopher von Uckermann

Quando eu sai com o carro da garagem, eu tive a plena certeza que eu teria um infarto.

Meus vidros estavam fechados, o ar-condicionado ligado e mesmo assim eu parecia uma cachoeira de suor e comecei a tremer assim que o carro de Guilherme passou a me seguir, pronto a merda ali estava feita.

A nossa vantagem pelo pouco que eu entendi do plano de Anahí era  a quantidade de carros poderia confundi-los, pois obviamente seguiram ela até aqui e a troca de carro de Alfonso e Christian seria o ponto essencial da coisa.

Led Zeppelin ecoava dentro do carro e e minha mão transpirava mais a cada batida da música, meu coração disparado e minha respiração... Eu estava em uma situação deplorável.

O carro de Guilherme começou a se aproximar, um segundo carro apareceu e tentou ultrapassar o meu, como eu precisava ganhar tempo e estava nervoso, decidi então, brincar com o perigo. Acelerei.

Ambos os dois carros pegaram velocidade também, mas ainda atrás de mim, eu entrei na primeira rua, o carro do advogado permaneceu na minha cola, o outro tinha saído da minha visão. Entrei na segunda rua e o carro apareceu de atravessado na avenida, me focando freiar automaticamente. Respirei fundo e abaixei os vidros rezando para que eu não moresse ali.

O comparsa de Guilherme veio até a lateral de meu carro e o encarou, olhou para o banco de trás e quando o viu totalmente vazio tornou sua feição totalmente perdida. Ele fez algum gesto para Guilherme que estava fora do carro, mas entrou rapidamente e saiu em disparada, o cara entrou no carro e logo saiu também.

A primeira parte tinha passado, esperei pelo menos dois minutos antes de pensar em pedir um uber ou algo do tipo, eu ainda estava absurdamente nervoso, o medo de que encontrassem minha irmã e Dulce era enorme e aquilo me deixava mal só de pensar.

Quando meu uber chegou, fiz um malabarismo qualquer com a coleção de malas a tiracolo e fomos para o outro lado da cidade, onde Maite, Christian e Alfonso sairiam em um carro e eu, Anahí e Dulce em um outro.

Apenas o carro de Christian estava com os vidros abertos, Alfonso me jogou uma chave e logo o fechou, troquei as malas de carro e entrei me sentando no banco do motorista.

- Como você está? - Dulce disse quase saltando do colo de Anahí.

- Bem amor e vocês? - Me virei para trás e logo ouvi a buzina do outro carro. - Ok, precisamos ir. - Disse ligando o carro.

- Estamos bem, não precisa ficar nervoso. Conseguimos. - Dulce falou pulando do banco de trás para o banco do passageiro ao meu lado. 

- Sem muitas comemorações. - Anahí ainda estava nervosa. - Vamos para a chácara dos pais de Christian, não é muito longe, mas afastada o suficiente. - Assenti e sai com o carro.

Dulce ligou o rádio e se acertou no banco, Anahí se acomodou no meio da gente, sempre olhando para todos os cantos possíveis, ela estava muito assustada.

O começo da viagem foi tranquilo até, a velocidade estava alterada, mas nada que chamasse muita atenção, Dulce tinha dormindo no banco ao lado e Anahí estava totalmente em alerta, o que já estava começando a me incomodar.

- Any, pelo amor de Deus, relaxa. - Ela me fuzilou com o olhar. - A Dulce dormiu. - Dei de ombros.

- Ela precisava dormir, então eu fico chegando para ver se não estamos sendo seguidos. - Disse como  se fosse óbvio.

- É por isso que eu sou o motorista? - Falei confuso.

- Você é um poço de distração Christopher, fica cantando e mal presta atenção no que tem a sua frente. - Rebateu.

- Tudo b...

- PORRA! - Anahí me interrompeu. - Filho da puta! Chris, eu acho bom você correr, Guilherme nos encontrou.

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N/A: hellooooooooo

to de volta! tive uma penca de problemas esse final de semana que não estavam previstos meus amores, por isso não acabou saindo os caps, mas conforme tudo se ajeitar eu prometo recompensar.

bad news: nc2 esta finalizando.

e dessa vez é de verdade ):

Comentem, votem e eu volto!

beijinhossssssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Onde histórias criam vida. Descubra agora