Capítulo 8

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Dulce María

Acordar com os braços de um outro homem ao meu redor não foi algo confortável. Não era ele.

Guilherme tinha se mostrado um homem incrível, a noite tinha sido ótima, mas não era ele.

Eu levantei discretamente, fiz minha higiene e fui à cozinha fazer café, logo depois me dirigi à varanda e acendi um cigarro.

Guilherme era um cara legal, educado e muito simpático, ele era o total oposto de Christopher, que era um tanto arrogante, manipulável e egoísta. Eram pontos que qualquer mulher amaria ter em sua vida e foi isso que me fez pensar. Eu deveria dar uma chance a Guilherme?

Se isso fosse acontecer eu deveria ser sincera com ele, mas sincera até onde? Até que ponto?

Enquanto eu viajava em meus pensamentos eu sentia as mãos de Guilherme em meus ombros.

- Não foi legal acordar sem você. - Ele disse dando um beijo no meu pescoço.

- Não quis te acordar. - Sorri forçado.

- Está nervosa. - Ele sentou ao meu lado. - Não sabia que fumava.

- Uma das muitas coisas que você não sabe sobre mim. - Soltei. - Desculpe. Meu irmão não gosta que eu fume em público.  - Revirei meus olhos e apaguei meu cigarro.

- Isso é a cara de Cláudio. - Mordi o lábio inferior. - Bom, mas o que passa nessa cabecinha linda? - Guilherme disse preocupado.

- Cabeça cheia. - Sorri de lado.

- Dulce, não te conheço muito, mas sei que não é só cabeça cheia. - Ele falou tirando meu cabelo do rosto.

- Não quero ser precipitada. - Me encarou. - Você é um cara legal, mas...

- Não quer me dar esperanças porque ainda é apaixonada por Christopher.  - Arregalei meus olhos. - Não precisava de muito para assimilar que vocês estavam juntos antes do acidente. - Assenti. - Dulce, podemos deixar acontecer, sem cobranças, porque eu realmente quero você. - Ele pousou sua mão em meu rosto.

- Eu não sei fazer isso. - Fui sincera.

- Sem cobranças. Fica tranquila. - Sorri sem graça e ele me beijou delicadamente.

***

Guilherme tinha ido embora um pouco antes do almoço, segundo ele tinha muitos processos pela frente e eu mentalmente agradeci por isso.

Mais uma vez minha cabeça ferveu, as palavras de Maite falando que ainda queria procurar martelou basicamente o dia todo, eu não queria viver tudo aquilo de novo, mas depois das mensagens de Christopher de madrugada, algo me dizia que eu deveria tentar de novo, que eu deveria ir atrás e descobrir o que realmente acontecia ali, provar que Cláudio, Víctor e ele estavam metidos com coisas horríveis, acabar com suas carreiras.

A cidade corria risco de ficar nas mãos de meu irmão que cada segundo que passava, provava ser mais nojento e Víctor,  que basicamente tinha tentado matar a própria filha em um acidente de carro.

Eu já havia me decidido, Maite viria comigo, eu não queria Christian nessa, então a única questão era convencer minha querida amiga, Anahí Giovanna.

Carmencita BM: Precisamos conversar, meu vestido de madrinha está horrível!!

Anahí não demorou mais do que um minuto para me dar a resposta.

Baby Mango: Chego em 10 minutos!

Como eu a convenceria? Eu não sei, mas eu precisava, não só por mim.

Maluca: Prepare sua mala, next stop - MS.

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N/A: helloooooooooo!

Cheguei nenes, como estão?

Nossa pitica surtou! Serase ela consegue convencer a Any?

Comentem, votem e eu volto!

beijinhosssssss :*

Nada Convencional: A Última Torre.Onde histórias criam vida. Descubra agora