Capítulo 39

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Christopher von Uckermann

Dulce e Anahí haviam saído a contragosto total, mas não poderíamos força-las a ficar, até porque também que tinham algumas coisas que precisávamos repor, o problema real é que tinham passado 3 horas desde que as meninas tinham saído e minha cabeça já começou a circular em um milhão de situações.

- Alfonso. - Falei me aproximando. - Vamos chamar Maite e Christian para irmos atrás das meninas!

- Já estava na hora meu querido. - Poncho se levantou do sofá.- Christian! - Ele gritou. - Maite! Desçam logo, por favor! - O tom de voz de Alfonso era rígido.

- Como faremos para circular pela cidade? - Disparei. - Eu e você em um carros, eles em outro? Cada um em canto da cidade? - Questionei.

- Pode ser. - Alfonso disse pensativo. - Merda! Eu avisei Anahí para não sair!

- Calma! Liga pra ela! - Pedi em um tom alterado. - MAITE! CHRISTIAN! CARALHO! VENHAM LOGO! - Gritei.

- Fala, cara! - Christian desceu sonolento.

- Anahí e Dulce não voltaram ainda! 

- Puta que pariu! Me dê cinco minutos e já saímos, merda! - Christian falou e logo subiu de volta para o quarto.

- E ai? - Perguntei para Alfonso.

- Nada! Nenhuma das duas atenderam! - Alfonso falou jogando o celular no sofá. - Christopher, se acontecer...

- Não vai acontecer nada! Cala a boca! - Disse enquanto andava de um lado para outro.

Poncho pegou o celular e não parava de tentar ligar para as meninas, minha cabeça começou a rodar e a cogitar o pior, eu não queria pensar nisso, mas Víctor já tinha provado que era capaz de qualquer coisa, ainda mais mexendo no vespeiro, a merda tava feita.

Christian desceu com Maite a tira colo e passou a mão nas chaves dos carros e entregou uma para ela e ficou com a outra.

- Antes que vocês falem alguma coisa, nenhum de vocês está e condições de dirigir. - Maite disse séria. - Vamos dividir, eu vou com Alfonso, Christian com você e vamos encontra-las fazendo compras. - Ela forçou um sorriso e eu concordei com a cabeça.

- Vamos então! - Falei.

Nós saímos em direção aos carros, Christian se sentou no banco do motorista e me encarou.

- Não pense no pior, mas não crie expectativas, sei que não somos lá os melhores amigos do mundo, mas Dulce é importante para mim, desde o começo do meu relacionamento com Maite. - Ele respirou fundo. - Ela é uma irmã, sempre esteve comigo, estamos juntos por ela e por Anahí, nossas irmãs, ok? - Eu concordei. - Pega. - Ele me entregou um maço de cigarros e um isqueiro. - Isso talvez te ajude.

- Obrigada. - Peguei da mão dele. - Vamos nessa. - Ele concordou e ligou o carro.

Começamos a rodar por um lado da cidade que havia algumas lojas, talvez Anahí e Dulce realmente estejam fazendo compras, mas nada delas. Elas haviam evaporado.

Eu já estava no meu quarto ou quinto cigarro quando fomos na direção do mercado e meu celular tocou.

- Encontraram elas? 

- Cara. - A voz de Alfonso estava trêmula. - Achamos as compras das meninas, a carteira de Anahí estava junto. - Ele começou a chorar. - Está tudo espalhado pelo chão, fodeu! Levaram elas! - Poncho gritava desesperado.

- Puta merda! - Eu gritei. - Onde vocês estão?

- Rua principal. - Eu desliguei.

- Vá para rua principal, Alfonso e Maite encontraram as coisas das meninas espalhadas pela rua, levaram elas! - Eu gritei e dei um soco no painel do carro.

- Vamos encontra-las, vai dar certo.

***

Quando encontramos Mai e Poncho a situação era desesperadora. Alfonso estava sentado na calçada aos prantos segurando a carteira de Any e Maite tremia muito, parecia cena de filme de terror e eu só queria piscar e acordar em casa com Dulce deitada em meus braços e Anahí me ligando avisando que iria almoçar e que eu me virasse com a comida porque ela estava com fome.

Eu respirei fundo e sai do carro.

- São as coisas delas mesmo? - Maite assentiu com uma lagrima solitária escorrendo em sua bochecha.- Ok, precisamos encontra-las. - Eu disse firme, mesmo querendo fugir de lá a qualquer segundo.

- Nós vamos... -  Antes que Christian pudesse terminar a frase meu celular tocou novamente e o nome de meu pai apareceu na tela, eu estremeci.

- Meu querido filho, como estão as coisas? - Víctor disse ao outro lado da linha.

- Onde estão as meninas? - Meu tom era de fúria.

- Ainda estão bem, mas não por muito tempo. - Ele suspirou. - Sua namorada é linda, uma pena ter um final trágico junto com sua irmãzinha. - Seu tom era sarcástico. - Boa sorte, vocês serão os próximos.

Sem que eu respondesse, ele desligou.

- FILHO DA PUTA!

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N/A: hellooooooooooooooo

Mais uma presente da fada dos horrores!

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beijinhosssssssssssss :*


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