Prólogo

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Pov Harry

-James, venha me buscar mais tarde. Talvez umas cinco horas. - olhei para meu segurança no banco da frente.

-Sim, senhor Styles. - ele respondeu e se virou para encarar a fachada da empresa. Respirei fundo e abri a porta.

-Não se atrase. Sabe que odeio isso.

-Sim senhor. - e o carro arrancou para fora da entrada.

Entrei pelas portas duplas ajeitando minha gravata e depois passei os dedos pelo cabelo que chegava um pouco acima dos ombros. Os empregados da empresa acham que eu sou um idiota e só estou aqui para fingir ser o empreendedor que não sou. A verdade é que estou aqui para honrar o nome do meu pai. Minha irmã não pode assumir porque ainda é menor de idade e se interessa mais em viagens e liberdade do que as empresas que meu pai montou. Eu não ligo. Acho melhor ela não ficar no meio disso tudo. Esse lugar é mais confuso do que parece.

Sorri para a secretária Janine, que dá um sorriso largo.

-O que tem para mim hoje Jan?

-Subiram as suas ações. Advogados fizeram um bom trabalho essa semana. Ninguém conseguiu diminuir nenhuma de suas ações.

-Que bom. Não quero dar dinheiro das minhas ações para pessoas pobres. As ações tem que continuar crescendo.

-Sim senhor. - senti que ela ficou desconfortável então mudei de assunto.

-Alguma mensagem?

-Dos desempregados da fábrica que seu pai fechou uns meses antes de morrer. Eles ainda querem os direitos deles. - Puta Merda pai, precisava fechar a fábrica?

-Sem problemas. Vou ver o que posso fazer. - sorri novamente, vendo Janine suspirar e dei as costas em direção ao elevador. Chamei-o e esperei.

-Bom dia Sr Styles.- as estagiárias disseram calorosamente. Eu sorri de lado para elas e acenei com a cabeça antes de entrar no elevador. Ninguém nunca entra no mesmo elevador que o meu, acho isso engraçado. Ao mesmo tempo que maravilhoso, o controle que eu exerço sobre essas pessoas dentro desta empresa me deixa deslumbrado. Hoje, eu sou muito mais temido e tratado com respeito do que quando era só o filhinho do Sr Styles que transava com as estagiárias. Hoje, ninguém sabe de quase nada sobre mim. Gosto de manter tudo em sigilo. Quanto menos pessoas souberem, melhor.

Sai do elevador e fui direto para minha sala. Sentei na cadeira e vi um porta-retrato meu e de meu pai. Quase que deixei escapar um sorriso. Apoiei a cabeça nos meus dedos cruzados e fiquei um tempo sem fazer ou pensar em nada.

Descruzei os dedos e me endireitei na cadeira, me concentrando no meu trabalho.

Administrar as empresas Styles, tirando do caminho quem tentasse me impedir.

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Então pessoal, esse foi o prólogo. Espero que gostem, comentem e votem bastante! rsrs

Bjus da tia Car

STOCKHOLM SYNDROME | H. STYLESOnde histórias criam vida. Descubra agora