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Segundas de manhã são sempre maravilhosas.

Sentiu a ironia na frase? Se não, Leia de novo.

Levantei e tomei um banho como era de costume, vestindo a roupa que tinha separado logo e seguida. Não pude resistir a pensar em Harry e Sebastian e como eu faria para contar para o meu namorado que eu iria adotar o filho do meu falecido irmão porque a mãe dele estava com câncer.

Realmente, agora que a situação foi pensada nesse sentido, é uma bagunça enorme. Apenas espero que Harry saiba lidar com isso. De qualquer forma, prefiro pensar que Claire não irá tão cedo.

Desci e comi umas bolachas rapidamente, vendo os álbums de fotografias antigas que tinha tirado do armário no dia anterior, para matar a saudade do meu irmão. Logo escovei os dentes e saí de casa, trancando a porta atrás de mim. Entrei no carro e tirei-o da entrada, rumo à empresa.

Cheguei à empresa e vi um pequeno acumulado de pessoas na porta da empresa. Me aproximei o quanto consegui da porta, tentando passar pelas pessoas, sem muito sucesso. Tentei então, observar por cima das cabeças curiosas. Sem chance, isso não vai dar certo. Pensei, fazendo uma careta.

-Srtª Juliana. – ouvi meu nome ser chamado e alguém puxar-me pelo braço.

-James? – perguntei, quando ele conseguiu me tirar do meio do tumulto – O que está acontecendo?

-Preciso tirá-la daqui. – ele falou, já me puxando pelo braço.

-James? – perguntei de novo. – Não consigo correr com esses saltos. E pode ir parando. Cadê o Harry? O Louis? – parei e coloquei as mãos nos joelhos, acalmando a respiração.

-Estão no prédio. Como reféns. – falou.

-Reféns? De quem?

-Não sei. Estavam mascarados, eu devia ter ficado ao lado do SrStyles, mas ele insistiu que não havia necessidade.

-Deve ser o pessoal do Niall. Meu Deus, preciso entrar lá.

-O SrStyles me mataria se soubesse que deixei isso acontecer. – ele falou simplesmente, voltando à sua posição "barreira".

-Não posso apenas esperar que algo aconteça. – insisti.

-O que você poderia fazer Srta? Iria apenas ser mais um alvo e refém a ser usado. Não podemos arriscar.

Suspirei e concordei, fazendo a anotação mental de começar aulas de luta.

(...)

Esperamos. O que mais poderíamos fazer? Certamente pirar não ia dar em nada. E ninguém tinha cesso ao prédio. Harry E Louis ainda lá dentro. Eu estava desesperada. Pensava estar disfarçando até James olhar para meu pé inquieto no chão.

-Senhorita... Vai ficar tudo bem.

-A gente devia fazer algo. Não podemos mais ficar parados James. Isso está errado... – nessa altura do campeonato, James e eu estávamos na parte de trás do prédio, prestando atenção a qualquer movimento meramente suspeito. – Eu não posso simplesmente esperar mais. E acredite, dessa vez você não me conter, eu prometo. – estufei o peito com raiva.

-Com todo o respeito, você não é tão forte Senhorita.

-Mas estou com mais raiva. – falei e virei o corpo em direção ao prédio. Olhei para James. – E nem tente...

-Tentar o que? – uma voz se fez presente. Niall. Virei a cabeça subitamente, enquanto James se colocava à minha frente. Niall tinha um sorriso no rosto. – Ah por favor. Eu não machucarei sua preciosa garotinha. Estou farto deste lugar por hoje. Vamos! – ele disse para outros cinco homens que correram atrás dele e subiram numa van, que apareceu do nada. – E Juliana... – olhei para seu rosto. – acho melhor ir ver como seu namorado está. Digamos que esteja um pouco afetado. – ele riu e fechou a porta da van. Em questão de segundos, a van virou a esquina.

STOCKHOLM SYNDROME | H. STYLESOnde histórias criam vida. Descubra agora