POV Juliana
-Harry? – perguntei, enquanto a ficha caía e ele sorria abertamente para mim. Passou por mim, entrando na casa. – O que você está fazendo aqui?
-Vim fazer uma visita. – falou sorrindo e se aproximando.
-Por quê? – franzi as sobrancelhas.
-Porque eu queria. – ele fechou a porta e deu uma volta na chave. – Já se decidiu? – eu franzi novamente as sobrancelhas. – O acordo. – ele falou como se eu fosse criança.
-Eu... É... Não, faz apenas uma hora que eu te vi. – respondi.
-Posso te dar uma... Hm... Amostra grátis do que o acordo nos proporcionará. – ele inclinou-se e beijou abaixo da minha orelha. Fechei os olhos por um segundo. Harry continuou deixando beijos no meu pescoço, enquanto suas mãos iam da minha cintura até os meus cabelos, tirando-os do lugar para poder beijar o pescoço. Inclinei minha cabeça para o lado e senti Harry sorrir no meu pescoço. Isso é errado, melhor parar agora antes de ficar mais intenso. Uma garota vestida acatadamente falou na minha cabeça. Outra vestida num mini vestido vermelho e salto agulha também vermelho revirou os olhos. Para de graça. Ele é lindo. E ta dando sopa. Mergulhe de cabeça. Então elas entraram numa discussão sobre o certo e errado e o senso comum. Resolvi parar de escutá-las e me concentrar no garoto subindo os beijos pelo meu pescoço, em direção aos meus lábios.
-Hm... É... Harry. Eu não acho que seja uma boa ideia. – tentei falar firme, mas saiu como um sussurro nada convincente.
-Aham. – ele falou e se afastou um pouco, para olhar os meus lábios e depois os beijou delicadamente. Suas mãos foram para os lados do meu rosto, seu corpo empurrando o meu cegamente pela casa. Ele me largou, olhando ao redor. Respirei fundo, tentando achar o fôlego. Harry olhou para a sala e me puxou para o sofá. Ele sentou-se, puxando-me para o seu colo. Coloquei uma perna de cada lado do seu corpo, mas mantive-me longe.
-Não acho que... – ele colocou as duas mãos nas minhas costas e me puxou para ele.
-Você não quer nada comigo? – perguntou enquanto se inclinava para frente, colocando os lábios no meu ombro. Fechei os olhos e Harry logo estava beijando meus lábios de novo. Ah dane-se! Falei para mim mesma e abracei seu pescoço, puxando um pouco os seus cabelos longos demais, beijando-o com vontade.
Eu estava concentrada demais nos lábios dele e nas mãos nas minhas ancas, quando a campainha tocou. Levantei a cabeça imediatamente. Harry foi beijar meu pescoço de novo, mas eu levantei de supetão, arrumando os cabelos e a camisa.
-Droga, droga, droga. – falei para mim mesma. Depois mais alto. – Já vai. – olhei para Harry tentando achar o fôlego no sofá. – Levanta. Vai, se esconde. Agora. – ele me olhou confuso. – Espera aí Liam. Harry, por favor, vá lá para cima e se esconda. – implorei para ele. Harry respirou fundo e assentiu, subindo as escadas silenciosamente. Corri até a porta e abri-a vendo Liam com um sorriso.
-Sra Silverman. – ele falou e me deu um beijo na bochecha.
-Sr Payne. – sorri. – Nem deu tempo de tomar banho. Estava comendo.
-Hm... – ele olhou ao redor. – É que tem um carro na sua entrada estranho.
-Ah, é. Estou com um carro emprestado, o meu quebrou.
-Como você conseguiu alguém para te emprestar um carro? – ele se jogou no sofá, justo onde Harry e eu estávamos. Sentei ao seu lado.
-Meu chefe, o que você acha?! – ri um pouco, nervosamente. – Liam, eu vou dar uma saída hoje. Preciso ir me arrumar. Só queria te ver mesmo. – falei, olhando para as minhas mãos.
-Ah é? Você sai agora? – ele riu. – Se não for me intrometer muito, para onde vai?
-Para o Chateu Nuit, sabe? Aquela boate perto do centro.
-Sei. Hm, fico feliz que está apta a sair agora. Era tudo o que eu queria. – ele deu-me um abraço. – Te vejo amanhã então? Não esteja de ressaca. – ele avisou-me e levantou-se. Deu-me um abraço e foi até a porta, dando um último aceno e fechando-a. Fui até a porta e a tranquei, e depois subi as escadas correndo, até o meu quarto. Harry estava deitado na minha cama, com os pés cruzados para fora da cama, porque ele era muito grande, e o meu exemplar de "Wuthering Heights" aberto na frente do rosto. Ele abaixou o livro quando me sentei ao seu lado na cama e olhou-me pelo canto dos olhos.
-Quem é Liam? – ele perguntou e voltou os olhos para o livro.
-Ele é o meu melhor amigo. – falei.
-Homens não têm amigas. Tem futuras namoradas. Ele gosta de você? – perguntou inexpressivo.
-Fraternalmente, sim. E por que você está preocupado?
-Não estou.
-Se ele fosse meu namorado... Ainda assim, isso não seria da sua conta. – ele fechou o livro num estalo e sentou-se, virando-se para mim.
-Seria da minha conta, se eu fosse transar com você. – ele disse. – O que estava prestes a acontecer. – senti meu rosto ficar vermelho. Ai, amigo, que isso. Você sabe que seria tudo de bom. A ruiva na minha cabeça falou jogando-se no sofá e fazendo uma pose sexy, enquanto a loira balançava a cabeça em sinal negativo.
-Você não vai mais? – perguntei. Harry olhou para mim e pegou meu rosto entre as mãos.
-Ah, Juliana... É só você pedir. – ele respondeu e eu mordi o lábio inferior.
-Hoje não. – falei e ele cerrou os olhos. Logo depois, seus lábios estavam nos meus, invadindo minha boca com a sua língua. Ele soltou-me e voltou a pegar o livro. – Essa é a relação mais estranha que eu já tive.
-Então temos uma relação? – ele perguntou. Eu revirei os olhos. – Vai à boate? – ele perguntou de novo só que mais sério.
-Não tenho opção. Falei para o Liam que iria. E terei que ir. – falei. Harry olhou para mim.
-Podíamos ir para o meu apartamento. – ele falou simplesmente. Fiz uma cara de claro-que-não-você-ficou-maluco e ele entendeu. – Se prefere ficar na boate...
-Ta bem, ta bem. Mas tem que me jurar que não me embebedará e não abusará de mim. – falei.
-Eu juro, embora atacar mocinhas inocentes não seja meu forte. – ele riu deliciosamente e voltou os olhos para o livro.
—————————————————————————-
hehehehehe que beleza, dois capítulos num dia só...
Titia volta só semana que vem agora babes!
E olha, ESSE HARRY PODIA DAR UNS AMASSOS É EM MIM.... EU ACEITO O ACORDO E VOCÊS????
Car.-.♥
VOCÊ ESTÁ LENDO
STOCKHOLM SYNDROME | H. STYLES
Fanfiction"Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo...