POV Juliana
Harry e eu decidimos sair, como qualquer casal normal. Mas, somos um casal normal? Não. Então nosso pequeno programa fora ir assistir uma partida dos Packers.
De novo, como? Voamos até a América para assistir uma simples partida de futebol? Não.
Sair de casa não deu muito certo. Harry até sugeriu voarmos, mas eu neguei imediatamente. Então, estamos os dois, esparramados no sofá, grunhindo e torcendo por nosso time favorito. Clara estava na cozinha preparando algo que cheirava muito bem.
-Touch Down, Touch Down, Touch Down, Touch Down... – Harry deu um grito quando Aaron Rogders completou todas as jardas. Harry deu-me um beijo na bochecha satisfeito com o touch down e eu apenas sorri. É lindo ver como ele pode parecer apenas normal e agir de acordo com sua idade. Porque, cai entre nós, somos jovens. E não tem nada melhor do que ser jovem.
Jovens, fortes, musculosos, gostosos. A ruiva falou. Eu acho que deveria dar nomes a elas. Sei lá, chamar de ruiva e loira não é bem amigável. Eu aceito o nome de Taylor. A ruiva voltou a falar.
E eu Caroline. A loira levantou uma mão, como se pedindo licença para entrar na conversa.
Taylor e Caroline. Minha consciência.
-Babe? – ouvi Harry me chamando. Sai de meus devaneios e prestei atenção ao garoto de cabelos cacheados, que me olhava curioso.
-Sim?
- Tome. – ele me passou batatas fritas e se Clara estivesse aqui na sala conosco eu a teria dado um grande beijo.
-A Clara merece um beijo. – falei, enquanto tomava o pacote cheio de batatas da mão de Harry. Ele riu e balançou a cabeça.
(...)
Segunda-feira havia chegado e com ela, acordar de manhã cedo, para ir à empresa. Harry me convenceu de que, como dono da empresa, não precisava chegar muito cedo e que seu hematoma iria chamar atenção.
Eu até falei que poderia dar um jeito no hematoma com maquiagem, mas ele disse que quando fosse sair, pediria para a Clara.
Cheguei a empresa e subi até meu andar, indo para minha sala. Louis já estava na dele, como de costume. As portas de vidro da sala dele permitiram-me ver que ele estava ao telefone, mas sorriu ao me ver.
Mais um dia comum se passou então... E assim, a semana. Sexta chegara e aqui estou eu, em casa, com um garoto cabeludo em cima de mim, tentando me convencer a não viajar para ver minha mãe.
-Por que você precisa ir justo neste fim de semana?
-Porque prometi a minha mãe e não vou decepcioná-la. – ele prendeu meus braços acima de minha cabeça e beijou meu pescoço. – E você disse que tem que trabalhar. Unimos o útil ao agradável e adivinha... Todo mundo fica feliz.
-Você pode até estar certa, mas poderia ter me avisado.
-Eu avisei! – exclamei. – Obrigada por prestar atenção em mim. – eu falei e me livrei de seu aperto, tirando-o de cima de mim. Meu cabelo bagunçado foi posto em um rabo de cavalo e eu coloquei os pés para fora do sofá, calçando minhas sapatilhas. – Agora eu realmente preciso ir, Styles. – levantei, enquanto arrumava minha camiseta e procurava a minha bolsa.
-Não precisa ir agora. – ele falou, puxando seus cabelos para trás e como eu amo quando ele faz isso. – Baby, let me Love you goodbye. – ele cantou baixinho de repente no meu ouvido, enquanto passava seus braços pela minha cintura. Estremeci ao ouvir sua voz rouca cantando. Ele moveu seu corpo de um lado para o outro, de modo que estávamos dançando. Então, virou meu corpo de frente para o dele.
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STOCKHOLM SYNDROME | H. STYLES
Fanfiction"Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo...