XI

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O dia passou voando e logo meu expediente havia acabado. Eu queria saber por que Victoria é tão ligada ao Harry e porque ela vive atrás dele. Não é possível que seja só fixação. Tem algo a mais.

Isso tudo não faz sentido, mas por agora vou deixar para lá. Louis saiu de sua sala também e veio me cumprimentar.

-Oi garota. O dia passou rápido, certo? – ele perguntou e eu sorri.

-É passou. – comentei. Peguei as chaves do carro na bolsa, segurando-as na mão. Louis apertou o botão do elevador. – Ela me irrita muito Lou.

-Victoria? – perguntou e eu assenti.

-Ela insinuou que o Harry ta só brincando comigo e quando ele cansar, vai me jogar no lixo. Como todas as outras. E ainda falou que o Harry nunca esquecerá o que ela e ele tiveram. – bufei, enquanto a porta do elevador abria.

-Ela é assim mesmo.

-Ela quem? – o garoto dos olhos verdes perguntou de dentro do elevador. Louis e eu reviramos os olhos e entramos. – Sério, ela quem?

-A Victoria, bro. – Louis esclareceu, enquanto se encostava à parede. Eu passei meu braço pela cintura de Harry e ele passou o dele por meus ombros.

-Ela passa dos limites. Cada vez que u penso que ela não pode inventar mais nada para ter que vir aqui, ela arruma alguma coisa.

-Não é só proibir a entrada dela na empresa? – perguntei.

-Que gentil. – ele respondeu.

-Ela deixou de ser gentil a partir do momento em que falou que meu namorado ia cansar de mim rapidinho então eu não vejo porque deixá-la entrar aqui. – nenhum dos dois respondeu. – Ok, mas desde que eu saiba porque ela está entrando nessa empresa e quando, tudo bem. E ela tem que marcar hora, não é simplesmente aparecer. Você tem coisas mais importantes para fazer do que cuidar dela Harry. – eu falei e o vi assentindo. O elevador abriu e nós três saímos. Louis deu um aceno e dirigiu-se para o seu carro no estacionamento. Olhei para Harry, que ainda mantinha-me em seus braços.

-Verei você? – perguntou.

-Hoje é terça senhor Styles, até o fim da semana tem chão.

-Engraçadinha, quis dizer hoje. Mais tarde. – ele revirou os olhos.

-É... Não. – respondi.

-Oi?

-Você me ouviu. Hoje não.

-Por que não? – perguntou, franzindo o cenho.

-Porque eu não vou te dar tudo o que quer, simplesmente porque pediu. E outra, eu tenho que arrumar a casa, vou receber visitas no fim de semana. – rodeei seu pescoço com meus braços. – Até amanhã. – sussurrei aproximando meu rosto do seu e dando um beijinho nos seus lábios. Soltei-me e dei às costas à Harry, somente para sentir meus braços sendo segurados e o homem de terno alto e lindo aparecer na minha frente outra vez.

-Só isso? Até amanhã? – perguntou e suas mãos largaram os meus braços segurando o meu rosto. Dei de ombros e o vi balançar a cabeça em negação. Harry beijou-me com lentidão até precisarmos de ar e eu ter certeza que havia pessoas olhando. – Até amanhã, Juliana. – ele sorriu e deu-me as costas. Balancei a cabeça enquanto dirigia-me ao meu carro, pronta para ir para casa.

(...)

Pense que poderíamos estar juntos agora e não estamos. ;)

Foi a mensagem que recebi no meu inbox.

Pense que temos coisas a mais para fazer.

Enviei e em seguida:

Mas também sinto sua falta. Xx

STOCKHOLM SYNDROME | H. STYLESOnde histórias criam vida. Descubra agora