cap. 15 - a força de Noemi

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As 17:40 da manhã daquele verão quente, cujo os ventos noturnos eram ivariavelmente frios. Jonas subiu uma Torren até que a copa das outras árvores eram visíveis, um tapete verde a sua vista. O sol desbotava maravilhosamente no horizonte. Uma vista que agradava qualquer um. Um pouco longe ele viu um ponto estranho na árvore, um relevo sombreado incomum ao tronco de uma Torren, eram eles sem dúvida.
Desceu da Torren e caminhou pelo chão que ainda estava a ser iluminado pela frestas do tapete verde que tapava vista do céu. Sentiu um Odor próximo, provavelmente os mortos que Matias falara. seguiu o cheiro e depois um som de alguém fazendo força. Ele se aproximou na surdina, encontrou um homem Forte cavando com as próprias mãos o chão, e pela quantidade de buracos que estavam feitos, ele começara a um bom tempo.
-Sinto muito pelo ocorrido.
Well se desligou do que estava fazendo por um instante, notou Jonas encostado numa árvore e voltou a cavar.
-Obrigado.
-Viu um casal por aqui?
-Um garoto chamado Matias e uma menina chamada Noemi?
-Sim, mas em breve não o chamará mais de garoto.
Well não emitiu expressões além das caretas de força que fazia para cavar.
-Como se chamas?
-Wellington.
-Gostaria de uma ajuda com essas covas?
Well assentiu.
Por uma hora Jonas o ajudou a cavar, retirando dois pedaços de Madeira com sua espada para tirar mais terra. Com todo seu esforço, estava a cavar metade da sua primeira Cova quando well terminou a própria e terminou de cavar a quarta que Jonas estava cavando.
Levaram os corpos para os túmulos e os cobriram com terra. Os lobos aparentemente não haviam tocado nos assassinos dos seus filhos, mas os corpos dos Filhotes ou foram comidos ou carregados para outro lugar.
Os dois se ajoelharam.
-Oh Mãe Natureza, guarde e purifique a alma desses Homens, que lhe sirvam bem, que renasçam conforme tua vontade, que voltem como uma parte de você, uma soma ao seu poder que foi usado para nos criar.
Well acompanhou Jonas até o lugar que estavam seus amigos já acordados, descendo da árvore.
-Vocês tiveram sorte um bocado, né?
-Nem me diga, esse bruto é formidável.
-Imagino- Jonas disse, com uma melancolia na voz.
-Temos que partir logo-Disse Matias.
-Por uma rota diferente. Chegaremos até o Rio, os aquáticos nos esperam, apesar das Vilas próximas, é o único jeito de recuperar o tempo perdido.
-Andou se comunicando com Papai?
-Sim.-respondeu Jonas.
-Ele está bem?
-Melhor impossível.
-Posso ir com vocês?- disse Well, Espantando a todos.
-Me dê um bom motivo para acreditar que não terá nenhuma traição?-Perguntou Matias.
-Eles eram meu bando, minha Mãe morreu quando me teve. E meu Pai morreu de tristeza um ano depois. Não quero voltar para a Vila, não quero sentir os olhares temerosos. E vocês não parecem me temer, embora devessem. Quero ir com vocês, serei útil, se pelo menos me contarem o que estão fazendo.
Matias sorriu atrevido, o mesmo sorriso que derretia Noemi.
- Não pense que sou idiota como você. Sei que fala a verdade porque seu corpo não nega, e sua inteligência não é capaz de disfarçar. Mas se mudar de ideia, Noemi vai acabar com você.
-Ela pode tentar.
-Noemi.
Ela partiu como uma fera selvagem para cima de Well, que se desequilibrou e caiu no chão. Noemi iria socá-lo no nariz, quando um galho a arrancou de cima dele. Com uma onda de mana projetada pelo corpo, os galhos se abriram e ela aterrissou. Well investiu com socos fortes, ela desviava deles como se viessem em câmera lenta. Na primeira abertura ela deu uma joelhada no estômago de well, que deu passos para o lado arfando.
-Como consegue essa força?
-A força vem do conhecimento. Não posso passá-lo para você sem mais nem menos. É minha vantagem.
Well atacou de novo, dessa vez sem poupar sua verdadeira força, Noemi resistiu a um soco no rosto, que teria quebrado qualquer outro. Ela defendeu -se colocando o braço e desviando sempre que possível, até que conseguiu derrubar Well e encostar uma faca contra seu pescoço.
-Estou no limite da minha força, mas você estaria morto, lembre-se disso se resolver nos trair.

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