Daniele
2/3- Você já namorou meninas mais velhas? - perguntei.
- Nossa! Idosa! - brincou. - temos uma diferença bem pequena.
Nós rimos.
Eu e Tuller já estávamos conversando a um bom tempo na rede próximo a tenda da festa. Eu estava deitada no braço dele e ele fazendo carinho no meu cabelo. Ele era inteligente e muito gentil, fora que segundo ele não havia namorado muitas meninas mesmo sendo jogado de futebol.
- Evitaria um beijo nosso? - ele perguntou de supetão e eu mal raciocinei.
- Hã? Como assim?
O jogador riu de lado.
- Se eu te beijasse agora, você deixaria ou pararia? - ele se aproximou do meu rosto e nossas respirações se misturaram.
Pisquei algumas vezes pra ver se era sonho, ou se realmente aquele homem maravilhoso estava a um passo de me beijar. Nosso beijo se encaixou como uma luva. Sua boca era macia e por mais álcool que ele tenha ingerido naquela noite, seu hálito era suave e mentolado. Depois que dei espaço para sua língua, o beijo se tornou mais quente e foi buscando o desejo de estarmos mais próximos. Tuller colocou sua mão em minha cintura e depois desceu até minha coxa. Já eu, coloquei minha mão direito em seu rosto e depois subi para seu cabelo. Ele me puxou pra mais próximo e colou nossos corpos. Eu estava em febre, meu coração batia rápido e acompanhava o dele em batimentos descompassados.
Um pigarro me fez dar um pulo na rede. Tuller puxou a almofada para seu short na tentativa de esconder sua ereção.
- é... Foi não atrapalhar... - Bruno Henrique nós interrompeu. - Mas Dani, preciso falar com você...
- Tá. - me recompôs e levantei da rede indo até um pouco mais a frente com Bruno.
- Mano, a Marília tá muito bêbada, o Everton tá cuidando dela lá em cima, fora os outros que também passaram da conta na bebida. O Gabriel encheu a cara, ficou com ciúme de você e saiu de carro. - ele parecia super preocupada com o amigo. - Por favor, sei que você não tem a obrigação, mas ele não pode sair por aí assim. A única pessoa que pode parar ele é você. - Bruno me olhou como se eu fosse sua única esperança.
Hesitei por um momento e respirei fundo.
- Ok. - concordei em ajudar. Eu não queria que no final ainda dissessem que a culpa foi minha. Nunca perdoaria se acontecesse algo com ele. Então, voltei até a rede e comuniquei Tuller.
- Você não precisa fazer isso, ele não merece. - ele estava certo, mas era o certo a se fazer.
- Eu sei Tuller, mas eu nao quero me sentir responsável por algo que pude evitar. - sai dali sem ter reposta. Ele não gostou. Mas eu não posso ir contra meus princípios por causa de macho nenhum.
Corri até o estacionamento e senti um alívio quando vi o carro do Gabriel ainda estacionado. Me aproximei do vidro e ele estava com a cabeça abaixada no volante. Bati na porta e ele m se quer se mexeu, então, abri a porta.
- Gabriel? - toquei sei braço.
- Daniele? - perguntou com a voz falhada. - última pessoa que eu esperava ver.
- não se empolgue, não estou aqui por 100% da minha vontade. - ironizei. - vem, vamos voltar pra mansão.
- Não...- fez manha. - Quero ir pra minha casa. - ele estava com o total de zero condições de fazer qualquer coisa.
- Você não pode sair assim. Pode sofrer um acidente, por favor...
Hesitou.
Deus, me perdoe mas não tive escolha. Além do mais, ele é o pai mesmo.
- Por nós. - coloquei a mão na minha barriga.
Gabriel retirou a chave da ignição e colocou na minha mão. Desceu do carro e me seguiu até a mansão.
- Você consegue tomar um banho? Precisa se gelado.
Ele concordou com a cabeça.
Abrir a porta para sair.
- Daniele?
- hum?
- Pode ficar aqui? Eu queria ficar mais próximo de vocês dois.
E eu me amoleci toda. Era só pra não deixar aquele otario fazer merda. E agora vou dormir com ele.
- Tudo bem, tô te esperando sair do banho. - voltei me sentei na cama.
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É você - Gabigol
RomanceO jogador do flamengo se apaixona pela cardiologista do time. CONCLUÍDA 1° lugar em gab 27/07/2022 1 lugar em gab 14/05/2024