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Daniele

Acordei e Gabriel não estava mas na cama. Me levantei e fui até o banheiro. Tomei um banho morno e lavei meu cabelo. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha. Corri até minha bolsa para pegar uma roupa limpa.

- Eu quero essa cena todos os dias da minha vida. - uma voz familiar ecoou pelo quarto.

- Que susto. - nós rimos.

- Dormiu bem? - ele se levantou e selou nossos lábios.

- Dormi, e você?

- Não consegui dormir direito. - torceu o lábio. - Estava Ansioso para uma parada.

- Posso saber o que é? - coloquei a calcinha e depois o short de Tactel.

- Nada demais. - deu de ombros e eu assenti.

Descemos para tomar café.

- Ué, cade sua mãe? - olhei a bela mesa de café que minha futura sogra havia feito.

- Saiu com a Dhio, foram resolver algumas coisas na rua e depois vão buscar meu pai no aeroporto. - deu uma garfada na tapioca.

Depois de nos entupir de comida, fui arrumar minhas coisas para ir ao meu apartamento.

- Mas já vai? - ele me olhou encostado na porta.

- Tenho que ir no ap rapidinho e depois tenho que passar no CT.

- Posso te levar?

- Meu Deus homem, você acabou de operar, sossega! - falei e ele riu.

- Então você me leva. - insistiu. Concordei.

[...]

- Grande Gabigol! - me comprimentou Everton.

- E não é que ela deixou você sair de casa? - disse Gerson.

Revirei os olhos.

- Pensei que estava de folga Dani. - Everton disse.

- Estou amigo, mas tive que vir buscar uns papéis. - falei abrindo a pasta em minha mãe. - Já volto! - Fui até minha sala. Entrei e procurei os papéis que havia ido buscar. Arrumei a bagunça que eu havia feito e fui até a porta.

- Dani? - eu conhecia aquela voz. Tranquei a porta e me virei.

- Tuller... Oi...

- Queria me desculpar.

- Tudo bem, voc...- Gabriel chegou no momento exato.

- Algo errado? - ele franziu o cenho e me olhou.

Tuller o olhava normalmente, mas Gabriel tinha nos olhos a nítida vontade de mata-lo.

- Não Gabi, ele só estava pedindo desculpas.- me aproximei dele. - Vamos? - puxei seu braço, eu não queria em hipótese alguma que ele se estressasse.

Nós despedimos de nossos amigos e saímos do CT. Entramos no carro.

- Por que estava dando trela para aquele otario?- ele cruzou os braços.

- Gabriel por favor, não começa. - coloquei o sinto.

- Não começa? O cara é maior babaca e você tava lá conversando com ele.

- Ele foi se desculpar!

- Ah sei... E você acreditou?

Fiquei em silêncio. Eu não queria discutir e muito menos ser o motivo desse idiota parar na emergência.

- Ok. - ele virou pra frente e seguiu o caminho em silêncio.

Assim que chegamos na porta de seu condomínio eu não me movi.

- Não vai subir? - ele tirou o cinto e abriu a porta. Apenas balancei a cabeça negando.

Gabriel franziu o cenho.

- Tudo bem... Então te vejo mais tarde no evento?

A premiação do Flamengo, eu tinha esquecido. Merda!

- Aham. - ele se inclinou e me deu um selinho rápido.


É você - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora