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Daniele

3 semanas depois

Estava tão estranho sem ele aqui. Eu estava indo para o 5 mês de gestação. A cirurgia de Gabriel já havia cicatrizado mas ele ainda nada de acordar. Hoje eu visitaria ele. Levantei da cama, tomei um banho morno e me vesti. Tomei um café reforçado e peguei minha coisas.

Estacionei o carro e bipei. Entrei no hospital e nem precisei falar absolutamente nada, a recepcionista logo me deu o adesivo de acompanhante e eu colei em minha blusa. Peguei o elevador e fui até o andar onde Gabriel estava. Na sala de espera estavam dona Lindalva e Dhiovanna e no interior do quarto havia uma mulher morena.

Ela estava conversando com ele?
Mas quando ele havia acordado?

- Minha filha! - Dona Lindalva se levantou e me deu um abraço apertado, Dhio veio logo em seguida. - Que bom que veio!

Sorri.

- Ele acordou! - Dhiovanna disse empolgada. - Nos íamos fazer uma surpresa, por isso não te ligamos. Mas essa daí chegou tem uma 20 minutos e desde então não sai de lá dentro.

A sensação de ele ter acordado era tão boa. Minha angústia finalmente havia acabado. Mas pera, quem era aquela mulher?

- Quem está lá dentro? - questionei e olhos pelo vidro.

- Rafaela. - Dona Lindalva respondeu com um ar de ranço na voz.

- Mas o que ela tá fazendo aqui? Ela não estava em Paris? Como que ela soube?

- As mídias não perdem tempo cunhadinha. - Dhio disse. - Se eu fosse você, entrava e dizia que a visita acabou, se não ela vai morra naquele quarto.

Adrentei o quarto e dei três batidas na porra.

- Bom dia. - Rafaela virou-de para me olhar e Gabriel ergueu o pescoço.

- Você deve ser a camareira? - sorriu falsa.

- Não tem "camareira" Rafaela. - Gabriel revirou os olhos. - Oi Dani, pode entrar.

- Perai, essa é a Médica? - riu pelo nariz. - Achei que a gravidez fosse de mentira, mas pelo visto está quase parindo. - ela ajeitou sua bolsa no ombro e me olhou de cima a baixo.

- Acho que seu tempo de visita acabou Rafaela. - Gabriel a enxotou.

- Como assim? Estávamos tendo uma boa conversa.

- Você ouviu o paciente, pode ir embora. - fiz mensais para que ela saísse do quarto. Rafaela me fuzilou com os olhos.

- Quem você pensa que...- Gabriel a interrompeu.

- Ela é a mãe do meu filho e minha futura esposa se quer saber. - gelei ao ouvir "futura esposa".

Rafaela apenas bufou e saiu batendo seu salto 15.

- O que ela queria? - cruzei os braços e olhei para Gabriel. Ele estava tão lindo.

- Temos mesmo que pensar nela? Eu estou vivo, isso que importa. - estendeu sua mão e eu lhe dei. Gabriel me puxou e colocou sua mãe em minha cintura. - Que saudade de vocês. - beijou minha barriga.

- Não como não sentimos de você. - sorri boba. - Como se sente?

- me sinto ótimo!

- Que bom. Você deve ter alta hoje. Eu lembro que quando Everton operou, ele teve alta no mesmo dia que acordou. - ele assentiu. - Não deve ficar Aqui pegando bactérias.

Me inclinei e selei nossos lábios.

[...]

- Gente eu estou ótimo. - tentou não convencer.

- Mas não acho bom subir essas escadas. - questionei.

- Pois é, oh menino teimoso. - reclamou Lindalva.

Gabriel já estava no segundo andar. Forte como um cavalo. Eu já disse que ele estava lindo?

O acompanhei e fomos até seu quarto. Gabriel se deitou na cama e me chamou para deitar também.

- Finalmente deitado na minha cama. - ele relaxou.

- kkkkk cama de hospital é horrível mesmo. - ele riu junto comigo.

Ele se virou de frente pra mim.

- Sentiu minha falta?

- Muita! - nossas respirações começaram a ofegar por conta dos batimentos rápidos. Senti o hálito quente de metal dele em minha pele e me arrepiei. Gabriel colocou sua mão em minha bochecha e chegou mais perto. Nosso beijo era uma mistura de desejo, com saudade e amor. Meu corpo ardeu quando ele desceu sua mão até minha coxa e deu um leve aperto. Eu perdi minha forças. Gabriel colocou a mão dentro da minha blusa que por ser de bojo, não necessitava de sutiã. Ele massageava meus seios alternando entre um e outro. E em um movimento rápido ele tirou minha blusa. Ele me olhou.

- Foda-se o alto controle. - ele tirou sua camisa que deixava amostra sua cicatriz bem pequena. - Hoje eu não durmo sem ouvir você gemer meu nome pelo menos umas 5 vezes.

- Então vem. - ele de posicionou para ficar por cima de mim e tirou meu short junto com minha calcinha e jogou em qualquer canto.

Seus dedos e sua língua brincavam com minha intimidade me fazendo soltar gemidos abafados. Gabriel parou o que fazia e subiu.

- Você não sabe por quanto tempo eu esperei por isso. - sussurrou. - Mas eu não vou fazer nada ao menos que você peça. - ele beijou meu pescoço.

- Gabi...- sussurrei. - Anda logo!

E como um passe de mágica, Gabriel estava nu. Com delicadeza ele me coloco de lado e me penetrou. Ele segurava com os braços e eu sentia sua respiração ofegante em meu ouvido.

Chegamos ao ápice juntos.

Gabriel se jogou de um lado da cama. E eu no outro.

- Nossa...- ele disse recuperando o fôlego.

- Preciso de um banho. - falei me levantando.

- Dani?

- Hum?

- Eu te amo.

- Eu também te amo jogador.


É você - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora