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Daniele
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Estávamos nos preparativos para o luau na praia. Eu e Tuller já tínhamos conversados bastante hoje, ele até que é um cara legal e se arrependimento matasse eu ja tava morta. Fui até a casa rápido para pegar alguns enfeites para a decoração.

— Não vai querer ajuda? - perguntou o jogador.

— Não Tuller. - sorri. — tá de boa.

— Tá bom então gatinha. - ele piscou e eu fiquei toda arrepiada.

Sai cantarolando até dentro da mansão e segui até a cozinha. Para minha falta de sorte, Gabriel estava na bancada fazendo algo que parecia ser um curativo e até que o machucado não parecia ser feio. Desviei o olhar antes que ele percebesse e fui fazer o que tinha ido fazer. Mas percebi que ele havia notado minha presença quando "bufou" e saiu em disparada para o andar de cima. Recolhi todos os enfeites e voltei pra praia o mais rápido possível. Estávamos organizando tudo para a festa surpresa da Mari. Everton tinha levado ela a algum lugar para ganharmos tempo.

Conseguimos decorar a parte da praia onde tinha uns coqueiros e umas pedras. Estendemos uma tenda, colocamos umas luzes, alguma bandeiras coloridas, bexigas e balões metalizados com o nome ''Marília''. Ficamos aguardando o sinal do Everton que seria dado por mensagem para uns dos meninos. E assim que tivemos a confirmação que eles estavam vindo, nos escondemos atrás das pedras. 

-SURPRESA!!!- todos dizemos juntos. Marilia estava em lágrimas, aquela mulher era uma chorona. Todos a abraçamos e os meninos fizeram um ''uhá'' com ela no colo. 

mais tarde...

- Tá gostando da festa amiga? - perguntei um pouco alto por conta do som. 

- Sim! - Marilia estava bêbada. - Mas agora acho que é minha deixa. - pegou na minha mão e colocou o copo de cachaça. 

- Ué? Vai aonde? - olhei confusa para minha amiga pra lá de bêbada.

- Mona, eu preciso transar. - ela gritou.

Gargalhei.

- Ok, até amanhã. - ela saiu sorridente acenando pra mim. - usem camisinha! - gritei antes que a loira entrasse na casa.

Gabriel

- Está com raiva da vida? - perguntou Gerson.

- Isso aí já não sei, mas que tá do fígado deve tá. - Diego se referiu as garrafas vazias de cerveja e Ice que eu já havia bebido.

Eu já tinha estrapolado meu limite com o álcool e mesmo assim não parava de encher a cara. Pra mim, eu já não tinha mais nada a perder, eu só queria esquecer os problemas pelo menos por uma noite.

- Não estou bêbado. - tentei ser firme.

- Acho melhor parar por aí, a não ser que queria passar o resto da noite tomando glicose. - disse Rafinha. - pega! - ele jogou uma garrafa d'água em minha direção e eu peguei.

Não sei de foi a água, ou se já estava na hora do meu organismos colocar todo aquele álcool pra fora. Mas assim que levantei pra ir ao banheiro, senti meu estômago borbulhar e minha cabeça girar. O vômito saiu como um jato e eu só consegui correr para atrás das pedras para que ninguém me viesse passamos mal. Tirei a camisa e fiquei apenas de bermuda. Corri até a água e mergulhei. Quando sai do mar, minha vontade era de ter morrido afogado quando vi Daniele e Tuller agarrados na rede no maior love.

Bufei ao ver aquele cena. Sai em direção a mansão e entrei afim de pegar a minha chave. Não sei pra onde eu iria, mas eu iria pra bem longe. Puxei minha chaves onde estavam pendurada as outras e fui em direção a porta.

- Ou? Vai aonde? - Everton entrou na minha frente.

- Só me deixa passar Everton, não tô brincando!

- E nem eu! Voce não pode sair assim, bêbado e com a cabeça quente! - ele pegou meu braço.

- Everton. - respirei fundo. - Só me deixa. - puxei meu braço da mão dele. Ele relutante saiu da frente.

Segui em direção ao estacionamento sem que o restante da festa me visse sair e entrei no carro. Tudo que eu queria era ir embora, foda-se.

Estão gostando cheirosas???? Que tal batermos a meta de 100 estrelas neste neste capítulo e eu solto outra marota seguida??????

É você - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora