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Danielle
CT do Flamengo

- Ainda tenho Arão e Rodrigo. Depois devo estar livre. - era hora do almoço. Estava eu, Marília e Camila no refeitório. Ambas trouxeram os filhos para ver o treino dos pais.

- Gisellen disse que hoje não vai dar pra ela. - Camila disse olhando o celular.

- Vamos amanhã. - sugeri.

- Tá, vou deixar o Guto com minha mãe cedo, eles estão no Rio. - Marília disse.

Estávamos marcando de ir ao shopping, tipo um dia só de mulheres.

- Ok então. - sorri.

[...]

Depois de me despedir das meninas voltei pro consultório. Depois de um exame tranquilo em Arão, foi a vez de Tuller.

- Dra? - Tuller disse pela brecha.

- Sim? Pode entrar!

Mesmo sendo 2 anos mais novo que eu, Tuller era um graça. Alto, cheiroso e muito bonito. Tuller sentou na maca e tirou a camisa. Que homem!!!!!!!

Foco Danielle, foco.

- Dores, cansaço...? - perguntei examinando ele.

- Não.

- Ok. Tudo certo. - sorri.

- É... Sei que parece meio inapropriado. - Ele vestiu a camisa e se levantou. - Não me leve a mal, é que você é uma mulher muito bonita e mesmo só tendo 3 dias que você está aqui, tenho reparado muito em você...

Olhei envergonhada.

- Me sinto lisonjeada Tuller. - eu devia estar vermelha igual um tomate.

- Bom...é, posso te perguntar uma coisa?

- Claro.

- Quer sair comigo? Pra jantar? Hoje?

- Nossa, eu...

- Se você não quiser eu vou entender.

- Não! Claro que eu quero. - ele sorriu.

- Então, posso te deixar em casa e umas 20hrs te pego.

- Por mim ótimo! - nos despedimos já que me carro ainda estava na casa da Marília.

Arrumei minhas coisas e organizei os exames. Peguei minha bolsa e alguém bateu na porta.

- Posso entrar? - Gabriel perguntou.

- É importante? - pressionei os lábios. Ele entrou na sala. - corro o risco de perder minha carona.

- Está sem carro? Eu te levo.

- Não, obrigada. É que vou sair com uma pessoa.

- Com quem?!- arregalo os olhos com a volúpia que aquela frase foi reproduzida. - Quero dizer... Não que seja da minha conta. - reformulou.

- abri a boca para responder mas fui interrompida pela porta.

- Dani? - Tuller olhou para Gabriel.

- Fala Gab. - Deram um toque. - Estão ocupados?

- Não! Nós só... - Gabriel me interrompeu.

- Na verdade sim mano! - olhei para ele. - Estou com muita dor no peito, preciso de um exame rápido. - ele colocou no peito e fingiu estar com dor.

- Ah... Tudo bem! Na próxima Dani? - sorriu sem graça.

Forcei um sorriso e ele se foi.

- Não acredito Barbosa! Golpe baixo!

Ele deu risada.

- Não acredito que aceitou sair com o Tuller, mas não comigo.

- Você não me pediu nada!

- Pois então, quer sair comigo?



É você - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora