Cap 40

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N/A — Cara, tem que me agradecer muito mesmo, aínda fui besta de estender a fic para que passasse do 38. De nada.

Pov Camila Cabello

Sábado, 14h.

— Camz, amor, acorde. — Lauren sussurra enquanto toca os lábios na minha bochecha, dando beijinhos. — Você fica tão bonita quando está acordando.

Eu sorrio, puxando-a pelos cabelos para que nossos olhares se encontrassem. Roço meu nariz contra o dela, a fazendo rir. — Eu te amo. — Digo tentando pressionar meus lábios nos seus, mas não conseguia.

Não conseguia mais senti-la. — Lauren?. — Chamo. — Lauren!. — Falo abrindo os olhos, mas ela desaparece da minha visão, e eu sou jogada de volta à realidade.

Me sento na cama do apartamento. Inspiro fundo tentando ainda assimilar tudo que tinha acontecido.

Eram cinco dias sem falar com Lauren, jamais pensei que conseguiria. Sei que quem foi embora fui eu, e com razão, mas achei, realmente achei que ela tentaria entrar em contato.

Eu passei a gostar demais dela, mais do que devia, do seu jeito de falar manso comigo. Da maneira como as palavras que saíam da sua boca dançavam alucinadas no meu ouvido.

Da forma como as suas mãos geladas se tornavam sempre quentes quando tocavam o meu corpo.

Do olhar que me arrepiava por dentro e por fora. E que fazia com que eu me sentisse a pessoa mais especial do universo inteiro. Lauren fazia com que eu me sentisse diferente de todas as outras.

Mas só tinha sido importante para mim, e eu não tive a mínima importância para ela. Fui ingênua em pensar que dariamos certo.

Agir corretamente em ter vindo para Orlando. O lugar era maravilhoso. Essa semana que estive aqui já pude conhecer vários lugares. Sem contar em como estou me sentindo em casa na faculdade.

Flashback ON

— Você tem certeza?. — Ally pegunta, com uma expressão de dúvida. — Tenho, vou amanhã de manhã, meu pai vai me levar, já procuramos um apartamento, está tudo acertado.

— Vamos sentir sua falta, Mila. — Não vou sumir, são só 3h de distância, eu vou aparecer. — Espero que sim. Não vai conseguir se livrar da gente. — E nem quero.

Começo a mexer na sobrancelha, estava nervosa e ansiosa. — Não fica assim. — Dinah diz me abraçando e eu começo a chorar. As meninas também se juntam no abraço. — E-eu achei que ela realmente gostava de mim, fui uma tola.

— Vai ficar tudo bem, Mila. — Ainda bem que não preciso de terapia, tenho vocês. — Estamos tão fodidas quanto você, é tipo uma cega guiando outra cega. — Normani!. — Lucy grita, e eu rio.

— Vou sentir falta disso. — Nós também. — Ouço meu pai me chamar lá em baixo, e eu me levanto da cama pegando minha mochila, descendo com as meninas. — Bom, acho que é isso. — Falo abraçando cada uma.

Minha mãe vem até mim, me dando um beijo na testa. — Posso ficar com o seu quarto?. — Você está tão feliz assim porque vai se livrar de mim, Sofi? Para sua infelicidade eu não vou morar lá, e vou voltar sempre que puder. — Mesmo?. — Mesmo.

Entro no carro dando tchau a todos. Ergo meus olhos para meu pai.

— Eu sei que antes toda essa pressão vinha muito por minha causa, mas o que eu realmente quero é ver minha filha feliz, se divertindo, jogando o jogo que ambos amamos, e escrevendo, claro. 

Sorrio com essa última parte, o apoio dele foi essencial para que eu tomasse essa decisão. — Você me dando isso e eu vou dormir com um sorriso no rosto.

It's You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora