Cap 7

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Pov Lauren Jauregui

Já estava irritada pelo fato do remédio não ter feito o seu devido efeito, estava cansada da faculdade e só queria dormir.

Completamente frustrada levantei da cama procurando por uma blusa de manga e sair do quarto descendo as escadas até a cozinha, abrir a geladeira com cuidado para não fazer barulho e peguei uma garrafa de água, tomando um pouco.

Fui na área de limpeza pegando uma tolha um pouco mais velha e sair a procura da minha chave me deslocando até a porta, caminhando até a praia. Não estava movimentada até porque já estava um pouco tarde, me afastei até certo ponto colocando a toalha na areia e sentei.

Depois de alguns minutos apreciando o bater das ondas, fechei os olhos deixando o cheiro do mar invadir meu nariz.

Sinto uma aproximação do meu lado, um cheiro familiar chega às minhas narinas, mas não consigo decifrar quem é, abro meus olhos vendo a garota cacheada me olhando, fico confusa de primeira mas logo trato de sorrir assim que ela me dar um Oi e me chama de fantasma. Que porra essa garota está fazendo?.

Resolvo perguntar. — Não consegue dormir também?. — Mais ou menos, apenas queria um pouco de ar. — Fala deitando-se na toalha. Ousada.

Me rendo deitando ao seu lado, meu celular acaba vibrando depois de alguns minutos notificando as mensagens de Gabriela, apenas a ignoro guardando-o no bolso. Depois de um silêncio confortável ouço-a dizer.

— Olha, ali parece um coelho. — Olho em direção ao céu para onde seu dedo estava apontando ficando com “que” de interrogação na cara. — Você tá doida? Aquilo não é um coelho, tá parecendo um tubarão.

Começo a rir assim que ela olha novamente para o céu fazendo uma cara de indignação e insistindo que a estrela formava um coelho e não um tubarão.

Em instantes ela pergunta. — São lindas, não são?. Resolvo brincar um pouco. — O quê? — O coelho invisível? Sim, claro.

— Não, idiota. Fala se virando para mim bagunçada meu cabelo. Ok talvez eu teria a matado por isso, mas apenas deixei passar por um gesto de gentileza. Ela então responde — As estrelas.

Penso um pouco e digo. — Acho que prefiro a Lua.

— É linda também. Olha, são as noites mais escuras que exibem as estrelas mais brilhantes. — Olho para ela, recebendo um sorriso de sua parte assim que ela se vira para mim.

Desvio meu olhar para o mar a minha frente. — Você é completamente estranha, pirralha. — Um pouquinho. — Responde.

Pelo canto do olho noto ela ligando o celular dizendo que tinha que ir, confesso que fiquei um pouco desapontada, mas realmente estava tarde.

Ela se levanta, tirando a areia das pernas, me dar um beijo na bochecha e sai. Fico ali processando o que tinha acabado de acontecer, me xingo mentalmente por estar deixando ela ir sozinha. Suspiro e dou impulso para levantar, indo em sua direção.

Vejo o olhar atônito em seu rosto. — O que está fazendo?. — São quase 3 da manhã, não vou deixar você ir sozinha oras.

Reparo um sorriso nascer de seus lábios então ela resolve dar uma de teimosa, fazendo birra, literalmente uma pirralha. — Ei, eu sei me cuidar, taokei?. — E tropeça, me fazendo gargalhar. — Deu pra notar.

Fazemos uma pequena caminha até sua casa. Paramos perto de uns arbustos onde tinha uma pequena escada de madeira pintada de branco, que dava até a sua janela. Interessante. Que casa amigos.

De surpresa, ela me dar um beijo casto no canto da boca e sobe, dou meia volta assimilando tudo o que aconteceu e continuo rumo a minha casa.

Vou direto para meu quarto, tomo um banho rápido pegando uma cueca box vermelha e coloco uma blusa preta me jogando na cama.

It's You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora