Cap 3

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Pov Camila Cabello

Acordei com o despertador do celular tocando, me fazendo abrir os olhos lentamente, gemi em frustração quando os raios de luz atingiram meus olhos em cheio.

Levantei a contra gosto e sair me arrastando até o banheiro.

Depois de tomada banho, vestido a roupa e escovado os dentes, sair a procura de minha blusa jeans para por na cintura, o desespero tomou conta de mim quando eu não a achava por nada nesse mundo, desci correndo as escadas vendo minha mãe preparar o café.

— A senhora viu minha blusa jeans?. Não acho em nenhum canto. — Acabo por receber um olhar de interrogação de sua parte.

— A blusa é tua, como vou saber, menina?. — Diz coando o café em sua frente. — Por Deus, vai que a senhora tenha visto em algum cant-.

Mal termino minha frase quando vejo um vulto branco passando correndo em direção a bancada da cozinha, com algo em mãos.

O olhar de minha irmã para mim era de puro medo. Meu olhar mortal fez com que ela corresse para a escada e ficasse atrás do meu pai.

— É bom tu correr mesmo, porquê se eu te pego, tu vai para o colégio de ambulância, Sofia!.

Cheguei perto do meu pai, enquanto tentava pegar minha blusa atrás dele.

— Me dar a merda da minha blusa e sai de trás dele. — Não, você vai me bater. — ERA PRA SER DIFERENTE? PASSA LOGO PRA CÁ.

Meu pai se espantou. — Credo menina, tenha calma e me tirem desse meio que eu não tenho nada a ver com isso.

Meu pai saiu indo em direção a garagem para ligar o carro enquanto o capeta acabou por jogar a blusa na direção contrária a sua, me fazendo pegá-la no ar.

— Se quiser continuar viva, não faça isso novamente. — Recebi um dedo do meio de sua parte e caminhei até a varanda indo direto pro carro onde painho nós esperava.

— Tem dez conto ai?. — Perguntei fazendo ele me olhar indignado. — Eu tô com fome, ué. — Oxe! E porque não comeu agora?.

— Porque não me sinto bem quando como esse horário, era para o senhor já saber disso, porém, mal presta atenção no que se passa com suas filhas.

Ele nem se deu o trabalho de responder, apenas me deu quinze reais e cinco pra minha irmã. — Ei, porque eu ganho menos?.

Me virei do banco da frente encarando-a no banco de trás. — Você nem gasta dinheiro com comida, fica quieta.

Virei pra frente, e encostei na janela. Definitivamente Miami é uma bela cidade e foi uma ótima escolha abrir um escritório aqui.

Entretanto, entrar em uma escola no meio do ano é horrível. Colégio ficava a mais ou menos 15min da minha casa, não era tão longe, mas ir a pé seria um saco.

Meu pai parou o Jeep bem em frente, chamando a atenção de algumas alunas que ali estavam, era possível notar o quão grande o colégio era só pelo lado de fora.

Colunas brancas como da Grécia antiga, grandes janelas de madeira branca e vidros imensos, um jardim exuberante na frente, era de cair o queixo.

Desci do carro dando tchau, e fui caminhando lentamente até a porta.

Olhares se viravam em minha direção a cada passo que eu dava, apenas apertei mais um pouco a alça da mochila em minhas costas e segui.

Entrei dando de cara imediata com Dinah, onde ela, literalmente, pulou no meu colo, para minha surpresa não caímos, acho que foi o Nescau que eu tomei de madrugada.

It's You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora