Cap 34

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Pov Lauren Jauregui

— Camz, acorda. — Nãoo Lo, estou com soninho, ainda tenho que estudar então me deixe dormir. — Diz com a voz manhosa. — Camz são 14h da tarde, você tem a noite toda para dormir. Bora! Levanta.

Ela gira e põe o travesseiro na cara. Argh. Me infiltro entre suas pernas e passo a mão na sua barriga. — ATAQUE DE COCÉGAS. — LAUREN! ACORDEI JÁ, PARE. — Preguiçosa.

— Você não me deixou dormir, passei a madrugada em ligação lhe contando histórias. — Eu sei, e é por isso que tô pedindo para você levantar, quero te levar em um lugar.

Ela me encara, seus olhinhos estavam vermelhos por conta do sono, aqueles olhos castanhos deveriam ser a oitava maravilha do mundo.

Ela sorrir, meio tímida. Era dona do sorriso mais lindo, e naquele sorriso eu definitivamente encontrava a minha paz. — Vamos?. — Eu tenho escolha?. — Nop.

Camila entra no carro e eu peço para que ela coloque uma venda preta nos olhos. — Você vai me sequestrar ou algo do tipo?. — Quem sabe, talvez. — Digo rindo. — Isso é mesmo necessário?. — Só põe, Camz.

Dirijo até o local que eu queria, a todo instante eu tinha que brigar com Camila para que ela parasse de tentar tirar a porra da venda. — Já estamos chegando, tenha paciência.

Estaciono o carro numa vaga e desço, indo para o lado de Camila. Abro a porta e a ajudo descer. Entrelaço nossos dedos e caminho em passos lentos com ela. — Camz você não vai cair, é um caminho reto, não tem nada a frente. — É estranho andar assim.

Abro a porta do local e cumprimento uma moça. — Boa tarde. — Quem é? E que cheiro de mijo é esse? Lauren aonde eu estou?. — Dou risada da sua impaciência. — Vem, tá pertinho.

Paro ela de frente para um pequeno ambiente. Tiro a venda dos seus olhos e ela abre um sorriso enorme. — Meu Deus! Quantos cachorrinhos. Eu posso entrar?. — Pergunta olhando para a moça, que confirma com a cabeça.

Ela abre a pequena porteira e entra no meio dos 7 filhotes que tinha ali. Comecei a dar risada de um que tentava a todo custo morder o dedo de Camila, e quando ele percebia que ela reclamaria ele deitava no chão e pedia carinho na barriga. — Esse parece você Camz, inquieto e todo dengoso. — Agora pronto. Comparada com um cachorro. — Óbvio.

— Esse chegou hoje pela manhã, a família não podia ficar com ele por conta dos filhos, eram muito alérgicos. É um pastor australiano, muito amoroso, até eu adotaria se não tivesse cinco em casa. — Ele é muito lindo. — É sim.

Ela o pega no colo e vem até mim. — Você gostou?. — Indago, observando seus olhos brilharem. — Muito. — Bom, agora é seu, nosso. Bem, você entendeu. — Obrigada, amor.

— Quantos meses ele tem?. — Apenas três, mas está com as vacinas em dia então não precisa se preocupar.

A moça nós leva até a porta, entregando uma listinha com as informações dele. Entro no carro e Camila o põe deitado no seu colo. — Que nome vai dar a ele?.

— Eu não sei, não consigo pensar em nenhum. JÁ SEI, SIMBA!. — Simba?. — É, ele parece o simba do filme. — Diz fazendo um biquinho fofo e eu sorrio.

Estaciono o carro na garagem da casa de Camila e ela desce com ele e uma sacola de ração e uns potinhos que tínhamos comprado no meio do caminho.

— Minha mãe vai me matar. — Vai não, eu já conversei com ela sobre. Eu tive que insistir muito, tipo, muito mesmo.

— Aposto que não foi muito difícil, ela gosta mais de você do que de mim. — Aí agora estamos falando da minha mãe. Ela tem perguntado sobre você, querendo saber que dia você vai vê-la. — Logo, vou esperar terminar essa semana de provas.

It's You (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora