Haikyuu na Máfia

Capitulo 12

- Inclusive, a tua confissão de amor..
Certamente Oikawa iria confessar-se de novo, mas foi apanhado de surpresa.
- Ouviste?
- Sim..
- Está tudo bem se não sentires o mesmo. Podemos só esquecer o assunto.
- Mas eu sinto o mesmo. - ouvindo as palavras do moreno acamado, Oikawa aproxima-se dele, sorrindo, e suavemente juntando os seus lábios.

- Esperei duas semanas para poder fazer isto - Oikawa sussurra.
- Valeu a pena?
Acenando com a cabeça a confirmar, Oikawa volta a unir os seus lábios, enterrando a sua face no pescoço de Iwa de seguida.
- Podemos entrar!! - Bokuto pergunta energeticamente, pela entrada.
- Desculpem interromper - Akaashi profere com um sorriso gentil, enquanto dá a mão a Bokuto.
- Não te preocupes, quando eu voltar vamos ser só eu e tu. - Oikawa sussurra antes de sair do quarto, com um sorriso grande estampado na sua cara.

Quando Akaashi e Bokuto voltam do quarto, Oikawa decide informar toda a gente:
- A Alisa previu que ele tivesse de cá ficar até sábado. Hoje é segunda, então cinco dias aproximadamente. Acho que querem certificar-se que a ferida da bala cura por completo. Eu vou ficar cá com ele hoje à noite. Volto de manhã. Vocês deviam ir para casa.
Concordando, o resto do grupo dirige-ee até à porta, e Akaashi pisca o olho a Oikawa antes de sair.

- Voltei - Oikawa diz num tom de voz agudo, ao entrar no quarto do seu agora namorado.
- Olá - Iwa cumprimenta, ainda num tom fraco e frágil.
Aproximando-se, Oikawa tira os sapatos, deitando-se do lado de Iwaizumi e descansando a cabeça no seu peito.
- Se não tivesses numa cama de hospital, podíamos foder - Toru lamenta com uma voz chorosa.
- Só me queres foder - Iwa diz com um tom irónico.
- Se eu tivesse o teu corpo também só me querias foder.
- Naa, gosto do teu. E se não tivesse numa cama de hospital, mostrava-te o quanto é que gosto dele - Hajime sussurra no ouvido do outro moreno, que solta um risinho e enterra a cabeça no pescoço de Iwa.
- Tive saudades tuas.

Os cinco dias passaram relativamente rápido com as visitas constantes de Oikawa, e já é o dia para voltar para a mansão. Kuroo prometeu visitar este fim de semana. Ordens do médico são permanecer em casa, a exposição a doenças é fatal dado que Iwa está vulnerável. Dado que esforços devem ser evitados, Iwa está numa cadeira de rodas, não para seu agrado.

- Anda Iwa-chan, eu ajudo a entrar no carro - Oikawa promete, empurrando a cadeira de Iwa até ao carro onde Kunimi espera. Chegando ao carro, Toru abre a porta, passando o seu braço nas costas de Iwa para o ajudar a levantar, e fornecendo apoio para ele se sentar. Após guardar a sua cadeira na mala, Oikawa dirige-se à outra porta, sentando-se ao lado de Iwaizumi.

- Ansioso para voltar a casa Haji?
- Haji?
- Não gostas? Preferes Iwa-chan?
- Pensei que Iwa-chan era só para a cama.
- Haji então.
Aproximando-se do pescoço do namorado, Iwaizumi enterra a sua face, fazendo Oikawa avisar:
- Só beijos, nada de marcas.
- Costumavas gostar de marcas.
- Há noite.

Chegando à mansão, Kunimi estaciona à frente da entrada, para facilitar o percurso de Iwaizumi.
- Pronto? - Oikawa pergunta antes de abrir a porta.
- Sim, bora.
Abrindo a porta, os dois morenos encontram as três famílias reunidas, que gritam "surpresa" logo que a porta abre.
Observando os membros da Karasuno, Nekoma e Aoba Johsai, Iwaizumi permanece perplexo.
Oikawa agacha-se ao seu lado, perguntando:
- Gostaste da surpresa? - Iwaizumi só responde com um beijo, apanhando Oikawa de surpresa, que cora devido à presença dos seus amigos.

Quando as atenções já não estão em Iwaizumi, Kageyama aproxima-se, empurrando-o até ao sofá e sentando-se lá, em frente a Iwa.
- Pensei que me ias deixar aqui sozinho. - o moreno mais novo diz.
- O teu pai matava-me. Então, o que é que aconteceu enquanto estava fora?
- Bem, eu e o Hinata assumimo-nos? Meio que foi por acidente, mas até correu bem. Ah, e eu e o Oikawa falámos um pouco. Ele parece gostar mesmo muito de ti, então não faças merda.
- Na, eu sinto o mesmo.
- Ah, pensei que o Hajime Iwaizumi fosse hétero? - Kageyama provoca entre risos.
- Acho que depois de conhecer o Oikawa, ninguém é hétero.