triunfo

30 5 0
                                    

Corri para ajuda-lo a se levantar, o mesmo estava cheio de hematomas pelo rosto, os dois haviam entrado numa bela briga. O homem estava do lado de dentro observando calado e com o rosto fechado.

— _____, o que está fazendo aqui?! - vai pra casa. - ele se levanta.

— E te deixar desse jeito? Nem pensar! O que houve? Por que vocês estão..

— Acho que despertei o lado revoltado dele, já que ele começou a me socar inúmeras vezes quando contei a ele que o denunciei.

— Você o que... - sussurrei — Como você.. por que.. quando isso?

— Antes de vir pra cá, conversei com seu amigo, que me enviou o seu vídeo e mostrei tudo aos policiais, mas eles disseram que iriam investigar pois eles são amigos e uma acusação assim era muito grave. O vagabundo é amigo deles, _____. Eu já devia saber. Ele vai nos matar um por um e vai ficar com a empresa de qualquer jeito.

— Não, ele não vai. - andei em direção à janela quebrada e entrei na sala ficando de frente com o tio de Gyu, duas vezes maior que eu.

— Você então é o namoradinho do meu sobrinho?!

— Olha, eu acho que independente do seu desejo de ter essa empresa em suas mãos, o que você fez e o que está fazendo, é errado! Sabe quanto tempo de prisão pode levar se.

Ele me dá um tapa na cara a ponto de me fazer desequilibrar e cair. Me levantei imediatamente, colocando minha mão por cima do local e sentindo arder e volto a falar com ele depois de respirar fundo.

— Seu ódio contra seu irmão não é motivo para atacar seu sobrinho e Wonwoo, que nem tem nada haver com isso!

— _____, saí daí por favor! - Wonwoo atravessa o buraco com pedaços de vidro espalhado por dentro e fora do local.

— Fica quieto! Olha só pra você, está todo roxo e machucado por culpa dele.

— Lembra que eu falei que iria se arrepender de mexer com algo que não era da sua conta! - ele disse dando passos para trás até se encostar numa mesa.

Wonwoo gritou meu nome, olhei para ele e em seguida para o tio de Gyu e mesmo segurava uma tesoura afiada no alto, pronto para me atacar. Meu coração foi até meu estômago e voltou, saí correndo pelo corredor em que estive outro dia enquanto aquele cara psicopata estava atrás de mim, virei e entrei na cozinha de outro dia. Procurei por algum lugar para me esconder e entrei dentro de um balcão de MDF no último canto da cozinha.

Me encolhi todo tremendo e com medo, peguei meu celular e ligava desesperado para Minghao. Ele atendeu e eu pedia por ajuda, que o tio de Gyu estava tentando me matar e que eu estava escondido na casa dele. Ele pediu para eu aguentar firme que viria até o local.

— _____, onde você está? - ele cantava — Mingyu não vai sentir sua falta, tenho certeza. O namoro de vocês é fachada, ele nunca se relacionou com ninguém por medo e você só vai o afastar da família.

Ouvia os passos dele enquanto eu me encolhia mais ainda para não mostrar nenhum vestígio. Então, ele começou a abrir os armários e jogar as panelas e pratos no chão, fazendo barulho por toda parte.

— Aparece seu merdinha! - ele disse jogando outro prato próximo à mim.

O prato se desfez todo e um pedaço pontiagudo parou do meu lado, sinal que ele estava bem próximo. Bisbilhotei com um olho apenas e o vi de costas abrindo outro armário e pego o pedaço de vidro pensando no que faria se ele se aproximasse.

Pois quando ele chegou ao meu lado, mostrando seu rosto sombrio, usei toda minha força para enfiar aquele pedaço de vidro em seu pé. Seu grito ecoou pela cozinha toda e vi o sangue escorrendo por seu sapato.

suddenly, him.Onde histórias criam vida. Descubra agora