Capítulo IV

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⚠️ PODE CONTER GATILHO/ PERDA ⚠️

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⚠️ PODE CONTER GATILHO/ PERDA ⚠️

Mew ajudava Gulf a correr do lugar sem cair, suas pernas vacilavam uma vez ou outra o querendo levar ao chão. Mew não sabia quem era o zumbi e o motivo dele ter afetado tanto o ômega.

Os zumbis pareciam ter noção da presença deles agora, eles não faziam silencio enquanto corriam rumo ao píer. Xiao e Yibo estavam muito a frente deles, o alpha estava tendo algumas dificuldades no começo para fazer o ômega andar e se mover, eles se atrasaram e chamaram atenção dos zumbis quando o alpha teve que gritar para o ômega poder o olhar e entender que eles precisavam sair dali.

Gulf não conseguia colocar sua mente no lugar, ela pensava em muitas coisas e ao mesmo tempo em nada. Era doloroso, ele queria poder chorar até que tudo aquilo fosse pro caralho. Ele sentia as mãos fortes de Mew em sua cintura e braço, o ajudando a andar sem cair.

Quando eles chegaram ao píer os meninos ainda tiveram de ir de barco em barco para pegar gasolina, eles tinham pegado tudo que precisavam no mercado, uma mangueira de chuveiro, alguns vários galões de água, e tentavam pegar todo o combustível que podiam.

Mew deixou um Gulf branco como a neve sentado no chão do barco, onde ele não atrapalharia ninguém e saiu para ajudar os outros. Alguns barcos não tinham chaves e isso complicava a busca pelo que precisavam. Mew se transformou no lobo branco bem na frente dos dois chineses que ficaram chocados em como a pele do moreno se rasgou expondo os pelos e o animal gigantesco.

O lobo farejava rápido o barco para descobrir onde ficava o tanque e assim que achava ele passava suas garras arranhando a lateral dos cascos ou até mesmo rasgando-os. Os dois chineses pegavam o combustível enquanto o lobo ficava na ponte do píer olhando para a entrada e vendo que os zumbis estavam chegando perto, o lobo branco foi até um dos barcos e começou a puxá-lo para cima do piso, bloqueando a entrada dele, isso serviria até que o tanque do barco estivesse cheio. Os dois chineses encheram rápido alguns galões e corriam de um lado para o outro tão rápido que era surpreendente.

Quando o ronco do barco foi ouvido os zumbis ficaram mais alvoroçados e seus grupinhos urravam tão alto que chegava a doer os ouvidos. O ômega encolhido no chão do barco sentiu como se alguém estivesse massacrando seu coração naquele momento, ele ouvia os grupinhos doloroso e sofridos, as imagens de seu amigo batiam com forca pela sua mente.

Ele forçou suas pernas a ficarem de pé, queria poder o abraçar só por mais uma vez, queria poder sentir seu calor, comer comidas nos seus restaurantes favoritos, ele só queria isso mais um dia de sua vida. A divindade que o protegeu até hoje, deixe que tenham um contato com ele, implorava o ômega. Quando iria pôr o pé para fora do barco ele sentiu o mesmo avançar para frente fazendo ele cair no chão duro de madeira. Estava disposto a pular dali para ter seu último momento com seu amigo.

Seus braços o sustentam sobre a madeira não o deixando cair ali, Gulf sentia que se caísse uma vez nunca mais ele iria se levantar e suas pernas forçaram para cima de novo, o levando a ficar de pé, ele estava preparado para pular no mar e seguir para os braços que o acolheram tantas vezes e só sentia que poderia morrer feliz. O corpo do ômega foi agarrado com força, jogado no chão e rolando com o outro corpo que tinha se chocado contra si.

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