Capítulo X

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Mew e Gulf se levantaram antes mesmo do sol se erguer no céu

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Mew e Gulf se levantaram antes mesmo do sol se erguer no céu. Os dois não conseguiram mais dormir depois do fatídico sonho que o ômega teve. Esse sonho fez ele lembrar que já estava a quase uma semana sem supressor, o que levaria seu cio iniciar a qualquer momento. Mas ômega sentia que ele só viria depois de Xiao já estar marcado por Yibo.

Os dois desceram para a sala e comeram um pão que os Alphas conseguiram na cidade. Gulf quase chorou por sentir o gosto em sua boca.

— Eu juro que poderia dizer agora mesmo que te amo, pelo simples fato de ter conseguido algo assim. — o ômega disse com os olhos fechados aproveitando o sabor.

— Eu não negaria que amaria isso. — O ômega engasgou com a água (ele também morreria por um café) que estava bebendo, enquanto comia o pão seco.

Os dois riram do momento e saíram porta afora, para voltar a construir a sauna que Gulf tinha começado, sabe-se lá porquê. O ômega insistia que só sentia a necessidade de fazer uma. Era como se algo vibrasse dentro dele pedindo que o fizesse. Mew ficou em choque quando viu na parte de trás da casa uma grande pilha de madeiras. As árvores estavam cortadas de um lado ao outro, divididas tão bem que o alpha poderia jurar que haviam feito em uma fábrica e não por mãos humanas.

Gulf ficou responsável por buscar as árvores e mostrar como queria que as coisas fossem feitas, e o alpha era quem pregaria as madeiras. Gulf disse que iria até a casa que eles tinham encontrado, com coisas que o ajudaria a fazer madeiras mais finas para o teto e os bancos. Mew achava que ele era louco por querer fazer até mesmo bancos.

O dia ia se passando com eles trabalhando ali, os outros residentes da mansão ajudavam em algumas coisas, o que deixava o ômega agradecido. Os outros arrumaram mais a casa, já que o ômega insistia que tudo deveria ser concertado e limpo antes de 2 dias.

Todos aguardaram e, no final do dia, a sauna estava praticamente finalizada, só faltava o telhado. Eles iriam pegar as telhas que ainda estavam em bom estado, das outras casas que estavam destruídas, que tinham pela ilha.

Naquele dia, quando os dois homens caíram na cama cedo, estavam exaustos pelo trabalho, extenuados até mesmo para se virarem na cama. O banho e a comida quentinha fizeram seus corpos relaxarem e foi aí que o cansaço bateu.

Após a noite de sono reparador, Gulf se levantou primeiro que o alpha no dia seguinte. O sol apontava bem distante no céu quando o ômega abriu uma das latas de comida para o seu café da manhã, junto a uma caneca de água.

— Você não dorme, não é? — Gulf olhou para cima encontrando Xiao ao seu lado, em pé.

— Preciso terminar algumas coisas. — O ômega disse, engolindo o que tinha em sua boca.

— Você não está cansado demais? Está fazendo tantas coisas. — O ômega mais velho se sentou no chão e se curvou para frente como se estivesse com dor.

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