Capítulo XIX

812 132 53
                                    


Gulf levantou-se estendendo a mão para que a mulher pegasse

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Gulf levantou-se estendendo a mão para que a mulher pegasse. Ela aceitou a ajuda e levantou dando um sorrisinho pra ele, que sabia ser mais falso impossível.

— Sou Gulf Kanawut. — O ômega ainda seguro sua mão apertando a do outro.

— Sukhon Chirinsuk. — A mulher tirou sua mão com força. — O que traz vocês aqui? — ela olhou em volta e quando viu que só estavam três, se virou rápido para Mew que olhou para ela. — Onde estão os dois que foram daqui com você? Achei que eles também viriam.

— Estão mortos. — Gulf disse cruzando os braços como se o assunto fosse chato de mais.

— Como assim mortos? — ela quase gritou, e o ômega se segurou para não a mandar falar baixo com ele.

— Eles tentaram matar meu amigo, e eu ainda levei uma faca nas costas, então eu os matei. — A cara da mulher ficou vermelho escuro enquanto ouvia ele falar. Ela saiu de lá pisando forte e rápido. — Eu disse algo que não deveria?

— Um deles era irmão dela. — Um dos seguranças que os escoltavam disse para eles, Gulf deu de ombro.

— Se eles não tivessem tentado me matar eu não os teria matado. — Ele se virou indo até uma mulher, que era mais velha que a outra. — Por favor, você sabe onde fica a ala hospitalar?

— Eu trabalho lá, venham comigo. — A mulher tinha cabelos pretos amarados em um coque atrás da cabeça, suas roupas eram gastas e de cores neutras, ela era mais baixa que ele e tinha o rosto redondo com as maçãs altas e bem marcadas. Era uma daquelas senhorinhas que te trazem paz só olhando para elas.

— Eu sou o Gulf. — O ômega disse educadamente à ela.

— Sou a Dao. — O sorriso aberto da mulher trouxe ao coração do ômega um conforto que ele não sentia desde o dia que sua mãe o ligou pela última vez.

— O que faz na ala hospitalar? — Xiao foi quem perguntou. Os três andavam atrás da mulher.

— O que precisarem que eu faça. Não há mais muitos médicos ou enfermeiros. Na minha vida antes daqui, eu era uma enfermeira, agora faço tudo que posso para ajudar a todos. — Ela entrou por uma porta que se abriu para vários corredores e um pátio, era um pavilhão da faculdade.

— Uma pergunta estranha. —Gulf estava curioso com uma coisa que notou — Onde estão as crianças daqui?

— As mais velhas estão agora fazendo alguma atividade com um dos professores que restaram na universidade. — Ela abriu uma porta que continha a placa de enfermaria.

— E os bebês? — Mew ficou parado na porta sempre olhando em volta, Xiao olhou o alpha, achando estranho a maneira como ele estava falando pouco e até mesmo se movendo com cuidado.

— As pessoas grávidas perderam seus bebês, os que nasceram durante o nosso período aqui, também morreram. Sukhon diz que é por conta do apocalipse, que as crianças já nascem fracas e as futuras não conseguem se manter fortes para ficar no útero. — Gulf mexeu sua cabeça de lado achando algo estranho.

Escape / ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora