Capítulo XIII

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A semana incrível do ômega junto de seu alpha, tinha chegado ao fim e ele tinha que voltar a realidade fodida que era sua vida

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A semana incrível do ômega junto de seu alpha, tinha chegado ao fim e ele tinha que voltar a realidade fodida que era sua vida.

Gulf se espreguiçou no calção, sentindo ao seu lado a falta do corpo quente e forte do alpha que o mantinha aquecido e muito confortável. O ômega podia jurar que a presença dele o fazia sentir como se estivesse em casa, como se finalmente tivesse um lugar para chamar de seu, um lar.

Mew estava arrumando as bolsas e apagando a lareira quando o ômega finalmente o viu. Como podia haver uma perfeição como aquela? Era como ver um Deus grego pessoalmente e talvez ele estivesse mesmo vendo.

— Chamem o curador do museu. — O ômega disse abraçando o alpha apor trás e aconchegando a cabeça em seu ombro.

— Pra quê o curador de um museu?

— Porque esqueceram uma obra de arte aqui. — O ômega sentiu sua pele arrepiar com a risada gostosa que o alpha deu.

— Para de ser besta, Gulf.

Depois que os dois haviam se ligado, não precisavam mais ser tímidos um com o outro. A semana que passaram juntos os fez ver e sentir coisas que achavam impossíveis em suas vidas. O cio de ambos ainda não havia chegado, mas a semana foi tão intensa, que era como tivessem passado por esse período delicado juntos. Foi tão forte que nenhum deles tinha palavras para descrever.

Tudo culpa da mordida, mas ninguém se arrependia de nada.

— Você devia parar de dizer coisas como essa ou vamos ficar mais algum tempo por aqui. — O ômega fez um bico e se afastou dele. Ele só estava indo embora porque queria ver como os meninos estavam.

Os dois arrumaram tudo como estava antes e saíram dali rumo a mansão, deixando a cabana que tanto amavam por conter tantas histórias. A cabana era o local deles, como naqueles filmes de comédia romântica onde o casal vai para matar a saudade dos momentos bonitos que passaram lá.

O alpha entrou primeiro na mansão, sabendo que não avia nada errado por lá, já que vozes e risadas ecoavam de dentro da casa. Assim, o novo casal ficou feliz por saber que eles não eram os únicos tendo momentos felizes.

Quando o alpha e o ômega pisaram na sala, quatro pares de olhos viraram para eles. Yibo fez um bico olhando para Mew como uma criança que estava com saudade do pai. O alpha chinês levantou do chão e andou até Mew dando-lhe um abraço e ficando agarrado ao amigo.

Quando Gulf foi rir do alpha, por ser sentimental, ouviu alguém chorando alto. Prem chorava pesadamente e olhava para ele, Yibo não era a única criança que sentia saudade do pai por ali.

Assim que o ômega foi de encontro a Gulf, ele se sentiu em paz novamente. Era como se ele não pudesse mais viver sem ver ou sentir o cheiro do outro, Prem era extremante apegado ao ômega e todos ali pareciam saber disso.

Gulf teve uma sensação esquisita por dentro, como se precisasse saber de algo, era estranho. Lembrou do motivo de ter construído a sauna e suspirou ainda abraçado ao outro, os dias de spa tinham chegado ao fim.

— É bom ver todo mundo bem. — Gulf ainda tinha o outro ômega abraçado a sua cintura quando se virou para conversar com os outros.

—Mas... — Xiao sempre sabia que tinha algo a mais.

— Mas...precisamos nos preparar. Tenho que fazer uma nova barreira para o reforço da ilha, vocês precisam limpar a casa, deixar ela o mais segura possível com todas as janelas trancadas e pregadas com madeiras. — Todos na sala confirmaram com a cabeça. Gulf sentia que estava em uma daquelas reuniões importantes, já que Mew estava ao seu lado traduzindo para os outros dois o que ele dizia.

Gulf queria ficar e ajudar os outros nos afazeres da casa, mas a barreira nova que ele precisava formar requeria muito mais esforço que a primeira. Sentou em frente à casa e respirou fundo, se concentrando. Primeiro ele focou na árvore em sua frente e desligou-se dos barulhos a sua volta, conseguia sentir o lobo e o dragão se entrelaçando dentro de si mesmo.

Linhas grosas como cabos de aço que se construíam fio a fio em sua visão, era como costurar fios invisíveis uns aos outros, tecendo uma malha poderosa. Os fios tinham uma coloração vermelha que mostrava que eram feitas e retiradas do próprio sangue do ômega.

A trama de fios tinha os espaços menores e parecia tão resistente que não havia bomba que pudesse transpor ou quebrar.

— Ele parece um daqueles magos de filmes, não? — Yibo falou ao lado de Mew, que olhava seu ômega de longe. O alpha sentia a determinação do ômega pelo laço que agora os unia. Quando Mew se ligou ao ômega, não fazia ideia do quão forte ele era. O poder dentro de Gulf era tão forte que chegava a vazar pelo laço e o acertava em cheio.

— Ele pode não ser um mago, mas é um Deus sim. — Mew deixou o ômega para trás, mesmo que seu coração o mandasse dar meia volta e ajuda-lo. Mew sabia que o ômega era quem manteria todos ali sãos e salvos, incluindo ele mesmo.

Horas já haviam se passado quando o ômega sentiu seu corpo começar a ficar fraco. Cobrir uma ilha com seu poder e sangue não era algo fácil e nem simples. Faltava pouco para terminar o que estava fazendo, mas ele estava quase caindo. No entanto manteve-se de pé por aqueles que precisavam dele ali.

De repente, sentiu receber uma forte onda de energia vinda pelo vinculo que mantinha com o alpha e isso o deixou mais acordado, ainda que seu corpo estivesse pedindo ajuda, querendo descansar e comer algo.

Mew segurava o ômega pelos ombros há algum tempo quando o sentiu fraco demais, mesmo enviando anergia a Gulf de tempos em tempos, o alpha sabia que o que ele precisava era comer, beber água e descansar.

As outras quatro pessoas estavam do lado de fora vendo o casal. Gulf estava fazendo um grande trabalho para os manter a salvo e isso não passou despercebido.

A terra tremeu com um solavanco abaixo dos pés de todos e uma luz vermelha como sangue iluminou tudo que havia dentro da cúpula onde eles estavam. Gulf desmoronou nos braços do alpha quando terminou tudo.

Mew pegou o ômega no colo e levou para dentro de casa, o colocou perto do fogo, o embrulhou em uma coberta e manteve-o em seus braços para aquecê-lo.

— Ele não tá branco demais? — Prem parecia muito preocupado com o amigo.

— Pelo que parece, aquele reforço de cúpula foi feito com sangue dele. Uma pessoa normal já teria morrido nos primeiros fios. — Xiao se sentou ao lado do ômega sentindo seu pulso, que mesmo fraco, mostrava a força que ele ainda tinha. — Um boa noite de sono, um prato de comida, bastante água e ele vai ficar novinho em folha.

— Agora a pergunta que não quer calar: pra quê tudo isso? — Yibo perguntou chegando mais perto do seu ômega e o abraçando.

— Sabemos que o sangue dele machuca o outro dragão. As linhas de sangue são para isso?

— Quando ele acordar, tenho certeza que vai explicar tudo. — Mew odiava como o ômega guardava tudo para si mesmo e não contava o que acontecia a ninguém.



Unh, presta atenção, okay
Estou torcendo que alguém reze por mim
Estou rezando por alguém que torça por mim
Estou onde ninguém deveria estar
P-p-parado aqui, uma confusão de emoções
Pronto para ir para qualquer lugar, só me avisar
A estrada é longa, então acelere bastante
O inimigo está nos seguindo, impossível ter minha energia
Vou dizer para eles: Até mais
Eles querem sabotar minha corrida para o topo
Tenho estado fora de forma, pensando fora da caixa, sou um astronauta
Fui pra fora do planeta para causar uma catástrofe
E importou porque eu não tinha nada
Eu pensei em causar destruições nos que se opuseram
Meio chocante que ele queriam um pau mandado com uma boa mira, sou um atacante dos bons
Não estou falando besteira, bora, se prepara, eu não entro em pânico
Bata, chame o próximo, quem é o chefe?
Não importa porque estamos aqui pra ganhar

Escape / ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora